A tabela periódica que conhecemos hoje, e que é tanto usada nas aulas de Química, começou a ser idealizada em 1869 pelo cientista russo Dimitri Mendeleev. O cientista organizou em um livro os 60 elementos químicos conhecidos na época. Ao sistematizar todos os elementos em função da massa de seus átomos, Dimitri percebeu que determinadas propriedades se repetiam diversas vezes e que havia uma variável periódica.
Ao longo do tempo, novos elementos foram descobertos. Até o final de 2015, a tabela periódica tinha 118 elementos conhecidos. Mas você sabia que no dia 4 de janeiro de 2016 a tabela, inicialmente proposta por Mendeleev, teve mais quatro elementos químicos adicionados? 😮 Isso mesmo, foram eles: Ununtrium (Uut), Ununpentium (Uup), Ununseptium (Uus) e Ununoctium (Uuo). Estes foram os primeiros nomes provisórios dado aos elementos, e as suas posições na tabela periódica foram respectivamente: 113, 115, 117 e 118.
No entanto, somente no dia 1 de dezembro de 2016 esses elementos foram oficialmente aprovados pela IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada). Seus nomes definitivos ficaram: Nihonium (Nh ou 113), Moscovium (Mc ou 115), Tennessee (Ts ou 117) e Oganesson (Og ou 118).
A origem dos nomes são diversas. O elemento Oganesson, por exemplo, foi uma homenagem ao físico nuclear russo Yuri Oganesián.
E o que você deve saber sobre esses novos elementos?
Primeiramente, esses novos elementos químicos não foram tirados e nem encontrados na natureza. Na verdade, eles foram descobertos em laboratório pelo próprio homem. Esses tipos de elementos são chamados de transurânicos, ou seja, podem ser produzidos artificialmente. Muitos não sabem, mas na tabela periódica só existem elementos da natureza até o número atômico 92 (urânio).
Outra característica importante desses elementos químicos são as suas instabilidades nucleares. Todos os elementos que possuem número atômico acima de 84 são considerados instáveis, o que indica uma alta radioatividade nuclear.