Os famosos trotes, que acontecem com os alunos que acabaram de ingressar na universidade, possui um histórico um tanto ou quanto exagerado e muitas vezes agressivo (leia mais aqui). Após inúmeras denúncias e polêmicas, é possível ver uma mudança nas características desses rituais de passagem.
As universidades Unicamp (Universidade de Campinas) e PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) propuseram uma nova maneira de receber os calouros, o chamado: Trote Ecológico. O trote foi aplicado ontem na Unicamp durante à tarde, já na PUC-SP, rola na próxima segunda-feira (8) na parte da manhã.
O evento é composto de palestras sobre preservação ambiental e plantação de 120 árvores na Mata Atlântica de Santa Genebra. A ideia é trazer a preocupação ambiental para esses jovens que estão começando a traçar a carreira profissional.
Para plantar, os calouros recebem auxílio de uma equipe especializada em reflorestamento. As árvores plantadas não são aleatórias, mas sim espécies de plantas nativas da região, como: jequitibá branco, pau viola, alecrim de Campinas, entre outras.
Já as palestras abordam temas como: fragmentação florestal, unidade de conservação e manejo e recuperação florestal. A iniciativa veio da Prefeitura Municipal de Campinas em parceria com empresas de preservação ambiental.
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) não fica para trás. A instituição manteve a tradição de corte de cabelo no trote, mas com outra proposta. A ideia é doar as madeixas para os pacientes com câncer do Hospital Amaral Carvalho (Jaú). O objetivo é a confecção de perucas.
Terça-feira (1), o primeiro dia de trote, já foram doadas 110 mechas. O programa não é restrito aos calouros, uma vez que familiares e professores também podem participar. Quem quiser participar, deve comparecer à Praça do Mercado das 9h às 14h e ter mais de 15cm de cabelo.
Se você é um futuro calouro, é um calouro ou já é um veterano, que tal sugerir uma ação como essas no trote da sua faculdade? 😉
