Nessas últimas semanas, as atenções da população estão todas voltadas ao novo coronavírus, entretanto, há uma outra doença que vem cada vez mais sendo esquecida: o sarampo. Apesar de existir vacina contra ela, as pessoas parecem não levar a sério, ou foram convencidas pelo movimento antivacina. Mas precisamos falar sobre, vamos saber mais sobre o sarampo?
O que é?
O sarampo é uma doença infecciosa grave e altamente contagiosa, causada por um vírus (que pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae, é um vírus com genoma RNA) e que pode ser até mesmo fatal. Inclusive, a maior taxa de letalidade dessa doença é entre crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns. Tanto que, antes do surgimento da vacina contra o sarampo e as campanhas, ele foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Como é transmitido?
A transmissão ocorre por meio de secreções mucosas e gotículas respiratórias, ou seja, um indivíduo contaminado ao tossir, falar, espirrar, respirar/falar perto ou ao beijar outras pessoas, acaba transmitindo o vírus.
Quais os sintomas?
Os sintomas do sarampo aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição, são eles:
- Febre;
- Tosse persistente;
- Conjuntivite (irritação nos olhos);
- Fotofobia (aversão a luz);
- Coriza (nariz entupido/escorrendo);
- Manchas no corpo, no rosto e atrás da orelha;
- Coceira;
- Infecção no ouvido;
- Mal-estar.
Qual é o tratamento?
Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença.
Como prevenir?
O sarampo é uma doença prevenível por meio de vacinação e tal vacina deve ser administrada ainda na infância. Hoje, tanto a tríplice viral quanto a tetravalente (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora) estão disponíveis na rede pública e privada.
Com isso, é necessário reconhecer a importância de se vacinar contra o sarampo. Tal doença que já tinha sido erradicada no Brasil voltou justamente pela falta de vacinação. Por isso, previnam-se, vacinem-se!
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