Quando um copo está com água pela metade, os otimistas dizem que ele está quase cheio, já os pessimistas dizem que ele está quase vazio. Eu fico com a primeira opção. O otimismo é em relação a sustentabilidade.
Não é verdade que os nossos ancestrais e o índios brasileiros preservavam o meio ambiente e que tudo era harmonioso. Os Homo Sapiens primitivos foram responsáveis pela extinção de várias espécies de animais que habitavam o planeta, além de queimar as matas para plantio. Os próprios índios brasileiros ajudaram os portugueses a extrair o pau-brasil de nossas terras. Com a revolução industrial, o processo de exploração dos recursos naturais aumentou e acelerou.
Nasci em uma época que parecia que todos os recursos extraídos da natureza eram abundantes e jamais acabariam. Até a ECO-92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento), que ocorreu em 1992 no Rio de Janeiro , nunca tinha ouvido falar em sustentabilidade. Hoje, vejo pessoas com seus 30 anos de idade levantando esta bandeira como se esta consciência ambiental tivesse feito parte desde sempre das suas vidas. Eu sei que não. Por isso, sou otimista. Os pensamentos mudam.
Nos dias atuais, vejo pessoas com muito mais consciência sobre este tema. Assuntos como: desperdício e reaproveitamento da água; casas sustentáveis, uso de bicicletas; reciclagem; campanhas contra o uso de sacos plásticos estão o tempo todo nos sites, jornais, televisão e redes sociais. Aqui no QG do Enem, nós, os colaboradores, não usamos copos de plásticos, por exemplo. Com a facilidade com que obtemos informações, fica muito mais simples alcançar e conscientizar mais pessoas de todas as idades.
A nova geração e as futuras estarão muito mais conscientes do que a minha. Estamos no caminho certo. Muito já se perdeu, mas acredito que muito ainda pode permanecer.
Estamos num período de mudanças e evolução de pensamento.