Na primeira parte da matéria, nós falamos sobre o que foi o início do Brasil República onde tivemos a República Velha que foi dividida em República da Espada e República Oligárquica. Agora, vamos dar continuidade ao nosso resumão sobre os Governos presentes no período em que Getúlio Vargas assumiu o poder do Brasil durante 15 anos. Esse período foi nomeado como Era Vargas (1930 – 1945).
Os 15 anos foram divididos em 3 governos que contribuíram bastante para o desenvolvimento político e social de nosso país:
1) Governo Provisório (1930 – 1934)
O principal objetivo era organizar a política do país. Vargas centralizou o poder, eliminando os órgãos legislativos municipais, estaduais e federais e deixando apenas governantes participantes do Exército, que substituíram os cargos anteriormente ocupados por coronéis. Os oligarcas se opuseram contra o novo governo e se concentraram em São Paulo para exigirem novas eleições podendo tirar Vargas do poder. A partir desse movimento, deu-se origem à Revolução Constitucionalista de 1932. Vargas conseguiu derrotar os opositores, mas mesmo assim propôs uma eleição para Constituinte deixando militares perderem espaço no governo. Surgiu então, a Carta de 1934 que determinou novos poderes executivos, medidas democráticas e leis trabalhistas. Além disso, o voto feminino foi sancionado. Vargas, então, garantiu mais um mandato.
2) Governo Constitucional (1934 – 1937)
No segundo mandato, o governo se deu em volta de dois ideais: fascismo – poderes totalitários defendidos pela Ação Integralista Brasileira (AIB) – e o democrático – favorável à reforma agrária, luta pelo imperialismo e revolução por meio de classes, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL).
Através da ANL, surgiram alguns movimentos de influência comunista contra militares em Natal, Rio de Janeiro e Recife. A Intentona Comunista foi facilmente controlada pelo governo pela falta de aliados em outros estados.
Após essa tentativa de golpe, como Vargas cultivava a centralização do poder, ele perseguiu seus inimigos comunistas, eliminando qualquer base no país. Vargas conseguiu anular a eleição de 1937, mantendo-se no poder e revogando a Constituição de 1934 e dissolvendo o poder Legislativo.
3) Estado Novo (1937 – 1945)
Vargas anuncia através do rádio, para todos os brasileiros, o início do Estado Novo em 10 de novembro de 1937. Devido à tentativa da invasão comunista, o presidente fechou o Congresso e deu início à um novo governo de origem Polonesa, com propensão fascista. A partir daí, iniciou-se uma ditadura: censuras aos meios de comunicação e atividades políticas, perseguição aos inimigos (comunistas).
A continuidade do regime CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), criação da Carteira de Trabalho, Justiça do Trabalho, salário mínimo, publicação do Código Penal e Código do Processo Penal também foram ações do Governo do Estado Novo, que inclusive estão em vigor atualmente.
Em 1942, o Brasil fez parte da Segunda Guerra Mundial, onde atacamos os países do Eixo havendo um transtorno político, já que dependíamos da economia americana e tínhamos semelhança política alemã. O crescimento da oposição do Governo Vargas fez com que houvessem eleições gerais, assumidas pelo candidato apoiado do governo e general: Eurico Gaspar Dutra.
Foi dado o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que volta ao poder em 1951 através dos votos populares.
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