Texto 1
Endividamento das famílias chega a 46,3%, o maior em 10 anos, mostra BC
Conta considera total das dívidas em relação à renda nos últimos 12 meses.
Comprometimento da renda com as dívidas ficou em 21,98% em abril.
Quase metade da renda das famílias brasileiras está comprometida com dívidas, segundo dados do Banco Central. O endividamento das famílias chegou a 46,3% em abril, o maior percentual desde o início da pesquisa, em 2005. O BC destaca, no entanto, que a série foi recalculada em março. A conta considera o total das dívidas das famílias em relação à renda acumulada nos últimos 12 meses.
Tirando da conta o crédito habitacional, no entanto, essa parcela de endividamento cai para 27,61%, e vem recuando desde janeiro, quando estava em 27,94% – o que sugere que é a compra da casa própria que vem puxando o endividamento das famílias este ano. Sem essa fatia, o endividamento também é o menor desde 2009.
Os dados do Banco Central também mostram que as famílias comprometeram, em abril, 21,98% da renda para pagar as dívidas daquele período. O chamado comprometimento da renda das famílias está praticamente estável desde fevereiro.
Texto 2
Pesquisa revela que brasileiro não sabe reconhecer que está endividado
Menos de um terço dos entrevistados admite que tem dívidas.
Pesquisa foi feita pelo SPC e pelo portal Meu Bolso Feliz.
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito revelou que a maioria das pessoas tem uma noção errada do que é estar endividado, o que dificulta o controle do orçamento. Menos de um terço dos entrevistados admite que tem dívidas, então, o consumidor com prestações a pagar ou que comprometeu mais de 30% do salário deve ficar atento.
Uma pessoa é considerada endividada quando tem parcelas a pagar de compras que foram divididas, por exemplo, no cartão de crédito e se torna inadimplente, quando essas parcelas ficam pendentes por mais de 90 dias.
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz mostra que 73% das pessoas têm noção errada sobre o que é ter uma dívida. Apenas 28% admitiram estar endividadas e 41% dos consumidores atrasaram, pelo menos, uma conta no ano passado.
O economista Caio Gonçalves explica que não há problema em assumir dívidas desde que isso seja feito com planejamento financeiro. “É importante você reservar no máximo 30% de sua renda líquida para o endividamento. Para a pessoa que ganha uma renda de R$ 1 mil é importante que ela não supere R$ 300 com o cartão de crédito ou com empréstimos. Lembrando, ainda, que ela pode reservar R$ 100 por mês para o caso de ocorrer imprevistos e os outros R$ 600 são para as despesas correntes e também para as despesas variáveis”, diz.
A cozinheira Dircilene Ferreira diz que ficou desempregada e durante dois anos não conseguiu pagar o cartão de crédito. Hoje, ela pensa muito antes de assumir qualquer compromisso financeiro. “Se eu tiver dinheiro para comprar, eu compro. Senão, eu prefiro não comprar”, diz.
Texto 3
(electronicalminds.wordpress.com)
Texto 4
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Os hábitos de consumo no Brasil, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções
– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
– A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
– A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
– A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.