Quando falamos de Pokemon, é quase impossível não assimilar este nome com Pikachu. O roedor amarelo é o maior ícone da série, seja em seus jogos ou em animações. Quando pensamos em Pikachu, é instantâneo lembrar de seus poderes elétricos, tal como o famoso “choque do trovão”. Porém, será que tais poderes teriam eficácia no mundo real?
De todos os animais no planeta, temos como exemplos marinhos, os peixes-elétricos e, no Brasil, o Poraquê. Os peixes-elétricos, tem esse nome pois conseguem gerar descargas elétricas para se defender de predadores. As descargas, por sua vez, são geradas por um órgão elétrico, que conta com células chamadas eletrolitos e geram pequenas descargas elétricas.
O Poraquê mede cerca de 2 metros, podendo gerar até 600 volts em suas descargas elétricas, voltagem suficiente para atordoar ou matar animais de grande porte. Além de contar com um órgão que produz eletricidade através de pequenas células, a água se torna importante pois é um bom meio para condução elétrica, tornando o choque mais eficaz para a defesa dos peixes-elétricos.
Respondendo a pergunta no primeiro parágrafo, dependendo de como o ataque for utilizado, ele terá ou não eficácia. Se o raio for lançado diretamente a um alvo, como é executado no “choque do trovão”, ele não seria muito útil, pois o ar é um dos melhores isolante elétrico. Além disso, o Pikachu mede cerca de 40 centímetros, por consequência disso, seu órgão elétrico é bem menor quando comparado ao Poraquê. Desse modo, seu choque terá uma voltagem muito menor.
Um caminho para o roedor elétrico seria o choque por contato, fazendo uma carga elétrica e tocando em seu alvo. Dessa forma, o ar não atrapalharia seus ataques e o Pikachu poderia atordoar seus oponentes sem problema. Portanto, O mundo real definitivamente seria um local ruim para o Pikachu utilizar de suas habilidades defensivas, a não ser que ele seja um animal marinho.
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