O ano de 2015 começou com o atentado ao jornal satírico francês, Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, entre as vítimas estavam jornalistas e policiais. O ataque foi feito por dois irmãos de religião muçulmana. Segundo o que se apurou, eles protestavam contra as publicações do jornal que ofendiam o mundo islâmico. O fato causou discussões sobre liberdade de expressão, preconceito religioso e xenofobia. Representantes de vários países marcharam com mais de um milhão de pessoas em Paris em solidariedade ao Charlie Hebdo.
No Brasil, o ano de 2015 também não começou nada bem para o governo Dilma. Lava-jato, corrupção e impeachment foram temas e pautas dos noticiários. Nomes de políticos, doleiros, empresários estão entre os envolvidos neste caso que envolveu a Petrobrás e, até o momento, as investigações continuam. Serão mais três anos de turbulência no governo que anda perdendo força no congresso. Parece que os escândalos envolvendo pessoas ligada ao PT não para.
Por falar em escândalo, a FIFA e a CBF não ficaram de fora. No total, as duas entidades do futebol tiveram sete dirigentes presos. Entre eles, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. As prisões envolveram agentes dos governos da Suíça e dos Estados Unidos que já investigavam as entidades há mais de dois anos.
Neste ano, os Estados Unidos de Barack Obama se reaproximou de Cuba, dos irmãos Fidel e Raul Castro, após 54 anos de embargo. O carismático Papa Francisco foi um dos grandes incentivadores da volta deste laço diplomático. Seguindo o tema da reaproximação, o presidente americano está cada vez mais próximo de um acordo com o governo do Irã. Acordo que visa limitar a produção nuclear de Teerã em troca do fim das sanções impostas ao país desde 1979. Israel e Arábia Saudita não vêem com bons olhos esta negociação, já que ambos são inimigos declarados do país dos aiatolás. Até o momento, as negociações ainda não foram encerradas.
O que parece não se encerrar também é a guerra civil na Síria que já dura 4 anos, desde a Primavera Árabe. Opositores do governo querem destituir do poder o presidente Bashar al-Assad, acusado por muitos países de ser um ditador e criminoso de guerra. Para piorar a situação, o violento grupo denominado Estado Islâmico também entrou nesta guerra, querendo que o país deixe de ser laico, para seguir as leis do islã…
Continuarei falando mais na próxima postagem sobre o ano de 2015…