8 hábitos para você colocar em prática e melhorar a memorização

Pouco tempo para muito conteúdo — essa é a realidade da maioria dos alunos que estão se preparando para prestar um exame nacional como o ENEM ou mesmo para aqueles que já conseguiram entrar na faculdade dos sonhos. Se você está vivendo algum desses momentos, melhorar a memorização pode ajudá-lo a otimizar sua rotina de estudos e aumentar sua pontuação nas provas.

Por isso, hoje vamos falar de alguns hábitos que você nem imagina, mas têm uma grande influência sobre a capacidade para memorizar fatos e informações. Ficou interessado? Então, continue a leitura e descubra quais são eles!

A importância de melhorar a memorização

Se você está se preparando para o ENEM ou qualquer outro vestibular, talvez já tenha conseguido dar uma olhada nas provas. Apesar de terem um número crescente de questões que pedem interpretação de texto, identificação de conceitos ou mesmo a análise de determinados assuntos, isso não significa que o aluno não precise decorar mais nada.

Embora a “decoreba” (quando o estudante apenas memoriza fatos, sem entendê-los) seja muito criticada, existem muitas informações importantes que ajudam a compreender e responder às questões, mesmo que elas estejam relacionadas a interpretação e análise.

Se o aluno tem um conhecimento amplo e se lembra de dados na hora da prova, ele consegue relacioná-los com maior profundidade e ser mais preciso em sua avaliação.

Melhorar a memorização contribui até mesmo para a redação. Se o aluno consegue se lembrar de um livro que trata daquele assunto, de matérias de jornal sobre o tema ou usa como exemplo algum fato ou citação relevante, isso pode garantir vários pontos adicionais. Assim, vale a pena cultivar hábitos e desenvolver técnicas que ampliam essa capacidade e ajudam a alcançar um desempenho melhor.

Hábitos que contribuem para melhorar a memorização

Depois de entender a importância de melhorar a memorização, que tal descobrir quais são os hábitos que tornam o cérebro mais apto a reter informações? Selecionamos desde algumas questões muito simples do dia a dia até técnicas usadas por especialistas para estimular a memória. Confira!

1. Não sacrifique horas de sono

Maratonar sua série preferida depois que o serviço de streaming lançou a nova temporada pode ser uma tentação irresistível, porém, se esse hábito está tomando o lugar das suas noites de sono, muito cuidado! Isso pode prejudicar a memorização e, consequentemente, suas notas nos exames. É durante o descanso noturno que o cérebro organiza e consolida as informações que recebe ao longo do dia.

2. Mantenha uma boa alimentação

Talvez você não tenha imaginado, mas o que você come influencia diretamente o poder da sua memória. Em primeiro lugar, não fique em jejum! O cérebro precisa de um “combustível” para funcionar — a glicose — e obtém essa substância por meio da alimentação. Mas isso não significa que o estudante deva se empanturrar de açúcar. Aliás, o ideal é evitá-lo.

Para garantir a energia de que seu cérebro precisa, mantenha uma alimentação nutritiva. Coma vegetais escuros como couve, brócolis e espinafre. Também é importante consumir frutas variadas e especialmente as vermelhas, que têm substâncias que previnem justamente a perda de memória.

Inclua, ainda, cereais integrais, quinoa, linhaça, salmão, ovos, nozes e alimentos integrais em seu cardápio. Sua mente agradece e suas notas vão mostrar o resultado!

3. Pratique exercícios físicos

Os exercícios físicos são fundamentais e ajudam a solucionar vários problemas de quem está estudando para exames. Em primeiro lugar, eles desestressam e ajudam a reduzir a ansiedade — dois estados mentais que prejudicam o desempenho de qualquer aluno.

Além disso, o exercício físico promove a boa circulação. Assim, ele aumenta o fluxo de oxigênio, fazendo com que seja levado a todas as células do corpo, inclusive as do cérebro! Finalmente, ele contribui para prevenir problemas musculares e de postura, tão comuns em quem passa horas sentado. Então, faça dele um dos seus principais aliados para potencializar seu resultado.

4. Use estímulos variados

Ninguém aprende de um jeito só. Todos combinamos os vários sentidos para receber a informação (visão, audição, movimento), embora um deles costume ser predominante, pelo menos para a maioria das pessoas.

O fato é que, se você bombardear a sua mente com estímulos variados sobre um determinado assunto — vídeos, leituras, podcasts, criação de mapas mentais etc. —, as chances de conseguir recuperar dados no momento certo serão maiores.

5. Saia da zona de conforto

Sempre que alguém obriga o cérebro a aprender algo novo, ele cria novas ligações (sinapses) entre os neurônios. Embora a mente tenha sido estimulada por uma situação específica, isso a torna mais esperta e pronta para responder melhor à aprendizagem, de forma geral. Por isso, vale muito a pena sair da zona de conforto e promover essas alterações neurológicas.

Então, não se prenda demais à rotina e tente realizar as atividades de formas diferentes. Vá aos mesmos lugares usando outros caminhos, use sua mão não dominante para algum movimento específico, procure aquele objeto na gaveta com os olhos fechados, apenas usando o tato.

6. Não distraia sua mente

Nosso cérebro não é multitarefa. Ele só consegue se concentrar em uma atividade por vez. Então, dificilmente alguém vai conseguir ter uma boa retenção de informações ouvindo uma música com letra, por exemplo, ou assistindo à televisão enquanto lê um texto.

Para melhorar a memorização, estabeleça um período de estudo e determine seus horários de pausa. Porém, entre os momentos de descanso, foque sua atenção completamente no conteúdo.

7. Planeje seus estudos de acordo com o ciclo da memória

As informações que recebemos quando estudamos não desaparecem do cérebro. O que pode acontecer é que, sem as técnicas adequadas de estudo, elas se perdem lá dentro e não conseguimos recuperá-las na hora certa. É como se esse órgão tivesse um monte de gavetas e depois não soubesse onde procurar um determinado dado. Para mudar isso, é preciso dizer à mente que se trata de um tema importante.

Mas como fazer isso? Ao estudar um assunto, faça revisões periódicas. Então, reveja a matéria brevemente no dia seguinte, novamente depois de 48 horas e finalmente dê outra olhadinha no final de uma semana.

8. Mantenha a calma

A ansiedade é um dos fatores que prejudicam a memorização. Ela não permite que a mente foque o agora e gasta as energias que deveriam ser usadas para aprender pensando no futuro e especialmente nas possibilidades negativas que ele oferece (não ir bem na prova, não passar no exame).

Por isso, é importante driblar a ansiedade e manter a calma. Seja paciente com você mesmo, estabeleça metas menores, para cada semana ou mês, e se esforce para alcançá-las.

Por incrível que pareça, saúde e memória estão muito relacionadas. Portanto, desenvolver hábitos que favoreçam tanto a mente quanto o corpo é essencial para obter um bom resultado sem transformar esse período de preparação para os exames em um momento de estresse e sofrimento.

Pense que melhorar a memorização é como fortalecer o músculo — um trabalho progressivo, que exige um pouco de esforço diário e tem resultados a médio e longo prazo. Seja persistente!

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