O estresse diferente do que muitos pensam, é algo bom para o nosso corpo, pois nos mantém atentos, alertas, nos protege e nos faz cumprir tarefas, além de tirar a monotomia de nossas vidas. Entretanto, o estresse em excesso passa a ser um problema, e dependendo, pode virar uma doença e/ou causar outras.
O que é o estresse?
O estresse é uma resposta/reação do organismo que ocorre quando este é submetido a situações em que necessita de adaptação; é uma condição natural do ser humano e corresponde a qualquer tipo de estímulo responsável por criar respostas do corpo (fisiológicas, mentais ou comportamentais) para situações de lutas, fugas, situações perigosas, entre outras. Ele é benéfico justamente por ajudar na hora de lidar com situações difíceis, ele é necessário para o corpo, mas uma sobrecarga é prejudicial pois um elevado grau de estresse interfere no equilíbrio do organismo e causa uma série de problemas, incluindo doenças.
Agentes estressores: Existem os internos (personalidade da pessoa, pensamentos, busca pela perfeição e felicidade, etc) e os externos, que se dividem em:
- Acontecimentos marcantes da vida: De forma geral, são mudanças que ocorrem na vida de um indivíduo e fazem diferença, como por exemplo casamento, divórcio, gravidez, novo emprego, morte de um ente querido, mudança de residência, etc.
- Acontecimentos cotidianos: São situações do dia a dia que afetam de forma significativa vida de um indivíduo, a ponto de gerar estresse. Como por exemplo trânsito caótico, estresse no ambiente de trabalho/estudo, grandes filas, etc.
- Situações de tensão crônica: São aquelas que perduram por bastante tempo causando estresse intenso ao indivíduo. Pode ser um problema familiar, dentro de casa, um relacionamento abusivo, bullying, entre outros casos.
Fisiologia do estresse:
Uma situação de estresse desencadeia uma série de reações no corpo;
Começa com o hipotálamo (região do encéfalo) ativando o sistema nervoso autônomo simpático. O hipotálamo também secreta alguns neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e fator liberador de corticotrofina. Esse último estimula a liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise (glândula endócrina), que também aumenta a produção de outros hormônios (como ADH, TSH, prolactina, etc). Com isso, o ACTH estimula as glândulas supra-renais a secretarem corticóides e adrenalina. As glândulas adrenais começam então a produzir e liberar os hormônios do estresse, que são a adrenalina e o cortisol, que desencadeiam diversas mudanças no organismo, e todas com objetivo de preparar o organismo para agir, podendo ser em forma de “luta”ou “fuga”;
Sendo assim, aceleram o batimento cardíaco e aumentam a pressão arterial, com o objetivo do sangue circular mais rápido e melhorar a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento; a dilatação das pupilas é para aumentar a eficiência visual; o aumento dos níveis de açúcar serve para ser utilizado como alimento e energia para os músculos e cérebro; entre outras mudanças para adaptar o organismo.
Sintomas do estresse:
O estresse compreende reações tanto físicas e mentais quanto psicológicas e comportamentais. Seus principais sintomas são:
- Físicas:
- Acne e problemas na pele;
- Dor de cabeça e enxaqueca;
- Alergias;
- Imunidade baixa (devido à diminuição da produção de glóbulos vermelhos que conseqüentemente diminuem a defesa imunológica);
- Gastrites e úlceras;
- Problemas e doenças cardiovasculares (taquicardia, infarto, derrame, etc)
- Tensão muscular;
- Queda de cabelo.
2. Psicológicas:
- Isolamento social;
- Tiques nervosos;
- Tristeza e irritabilidade constante;
- Agitação;
- Desmotivação;
- Alterações no sono, insônia e cansaço;
- Dificuldade em se concentrar e falhas na memória;
- Alteração do apetite, perda ou ganho de peso;
- Ansiedade;
- Depressão.
Como tratar o estresse?
O indivíduo deve identificar os principais agentes estressantes e tentar diminuir o efeito que eles causam, isso com uma ajuda psicológica ou psiquiátrica. Além disso, a atividade física, tempo adequado e mais duradouro de sono, uma alimentação mais saudável, interação social, são fatores que contribuem na redução do impacto do estresse crônico sobre o nosso corpo. Pesquisas e estudos recentes apontam que meditação e yoga são práticas de relaxamento que ajudam efetivamente no combate ao estresse.
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