A sociedade atual se vê cercada por diversas problemáticas que muitas vezes são causadas por ela mesma. Um exemplo disso é um problema grave que está constantemente em pauta: a poluição causada pelo lixo e a ausência da reciclagem. O consumismo exacerbado é a principal causa para grande quantidade de lixo e que por conseguinte polui o meio ambiente. Compramos cada vez mais, por vezes produtos que nem mesmo precisamos, e constantemente substituímos o que temos, gerando descartes desnecessários em um ritmo de consumo desenfreado.
Felizmente, a humanidade tem o hábito de ir atrás de soluções para os problemas que ela criou. A questão do lixo abrange 3 ações que ajudam a diminuir o impacto de resíduos sólidos no meio ambiente. São elas: compostagem, coleta seletiva e reciclagem.
No entanto, antes de entrar no mérito dessas ações, precisamos entender que, para solucionar o problema, foi necessário mudar o conceito do lixo. Ou seja, foi preciso transformar o que enxergávamos como algo sem valor, sujeira, restos e sobras inúteis em matéria-prima para a produção de novos objetos.
1. Compostagem:
A maior parte do lixo domiciliar (produzido dentro de casa) é composta por matéria orgânica, ou seja, os restos de alimentos. A partir deles, é possível fazer a compostagem, um processo biológico natural em que os microrganismos decompositores, como fungos e bactérias, degradam a matéria orgânica, transformando-a em húmus, material rico em nutrientes e fértil. De forma resumida, trata-se da reciclagem de matéria orgânica em adubo orgânico, podendo ser usado na agricultura ou em jardins. Dessa maneira, a compostagem não só evita a poluição como também ajuda a economia, gerando renda.
Apesar de terem usinas de compostagem, ela pode ser feita dentro de casa, de maneira simples. Para aprender a como fazer, clique aqui!
2. Coleta Seletiva:
A coleta seletiva é um processo que antecede e facilita a reciclagem. Trata-se do recolhimento dos materiais que são ou não possíveis de serem reciclados, dando um destino para todos os resíduos: reciclagem ou destinação final ambientalmente correta. Os descartes são separados em úmidos, secos, recicláveis e orgânicos. Os recicláveis contam com diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação do lixo evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
O processo de coleta seletiva possui grande importância para a sociedade, gerando renda para milhões de pessoas e economia para empresas. Por isso, essa prática é extremamente vantajosa para o meio ambiente, diminuindo a poluição dos solos e rios, além de evitarem que certos resíduos se encaminhem para locais errados e causem prejuízos ambientais.
A separação de resíduos distintos ocorre por meio de lixeiras que se diferenciam pela cor. Assim, o azul é destinado aos papéis e papelões; o verde aos vidros; o vermelho para os plásticos; o amarelo para os metais; o marrom para os resíduos orgânicos; o preto para madeiras; o cinza para materiais não reciclados; o branco destinado aos lixos hospitalares; o laranja para resíduos perigosos; e o roxo para resíduos radioativos.
3. Reciclagem:
A reciclagem é uma forma de reaproveitar matérias-primas descartadas (o termo vem do inglês: “re”=repetir e “cycle”=ciclo, ou seja, repetir o ciclo). Tal técnica consiste na mudança do estado físico, físico-químico ou biológico do resíduo, de modo a atribuir características para que ele se torne novamente matéria-prima ou produto. Por meio dela, diminui-se a poluição da água, do solo e do ar; há a redução da acumulação progressiva de resíduos; geração de empregos e lucro; desenvolvimento da consciência ecológica e responsabilidade socioambiental; melhoria da qualidade de vida da poulação; e há redução do consumo de recursos naturais também.
Exemplos da reciclagem de resíduos:
- plástico: pode ser reciclado e transformado em embalagens, brinquedos, móveis, tecidos, sacos de lixo, pisos, mangueiras, peças de automóveis etc.
- papel: pode ser reaproveitado em papel de higiênico, toalhas de papel, papel não revestido, de cópia, de jornal, revistas, livros, cadernos, etc;
- alumínio: pode ser transformado em alumínio líquido, que vira lingotes ou chapas de alumínio. Os materiais são vendidos para as indústrias que fabricam produtos e embalagens de alumínio, inclusive as latinhas de bebida. Assim, o material retorna à cadeia produtiva.
- vidro: pode ser reciclado e usado nas embalagens de vidro.
Entretanto, a verdade é que muitas das ações citadas ao longo da matéria não são de fato realizadas cotidianamente de maneira generalizada. Não é todo mundo que faz compostagem e sobre a coleta seletiva, muitas vezes não ocorre e nem todo material reciclável é de fato reciclado. No entanto, depois de aprender sobre, podemos tentar executar essas pequenas atitudes na nossa rotina e ainda ajudar o planeta.
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