É tema extra que você quer, @? Então vem com o QG! Essa semana vamos lançar uma redação extra para todos que possuem o Curso Completo! Não vai perder essa, né? Para ter acesso às correções, você deve ser um QGniano do Curso Completo, Acesso Ilimitado, Curso Completo+Foca na Medicina ou Curso Completo+Foca nas Humanas. O pessoal do Completo tem 15 dias para enviar sua redação e a galera do Ilimitado 7 dias, ok? Agora chega e vamos trabalhar no tema: Desafios da polícia de fronteira no Brasil
Atenção: Para os alunos do curso Completo, o prazo de entrega é até 22/04. Já para os alunos do Ilimitado, o prazo é até o dia 15/04.
Curso Completo: as redações deste tema podem ser entregues até o dia 22/04/2018.
Ilimitado: as redações deste tema podem ser entregues até o dia 15/04/2018.
Atente-se aos prazos do seu curso 😉
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios da polícia de fronteira no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
“Infelizmente, o Brasil faz fronteira com os três maiores produtores de cocaína do mundo: Colômbia, Peru e Bolívia”, afirmou o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal (PF), Oslain Campos Santana, único convidado da subcomissão do Senado a falar sobre a repressão à produção e ao tráfico de drogas. Para ele, porém, o maior problema é o ingresso de cocaína boliviana e colombiana através do Paraguai, que também produz e vende maconha ao Brasil.
Diante dessa realidade, o delegado informou que a PF decidiu priorizar a região de fronteira do Brasil. No entanto, para patrulhar os 16.886 km de fronteiras terrestres e os 7.408 km de costa marítima, o efetivo da PF é de apenas 982 policiais. Para se ter uma idéia, a fronteira dos Estados Unidos com o México, intensamente vigiada e ainda assim permeável às drogas, tem apenas 3.141 km.
Outros projetos da PF em andamento são a integração, inclusive com acesso às informações, com outras forças de segurança, brasileiras e dos países vizinhos; a criação de cinco bases de fronteira dotadas de um avião de patrulhamento não tripulado; o projeto Perfil Químico das Drogas, para identificar a fonte produtora de cada lote de droga apreendido; e a identificação, por meio de impressão digital, de todos os que forem pegos transportando.
Ainda assim, os esforços estão longe de ser suficientes, afirmam os participantes do ciclo de debates sobre drogas, muitos deles assombrados com a falta de repressão policial e a tolerância às cracolândias e ao tráfico.
Disponível em https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/dependencia-quimica/iniciativas-do-governo-no-combate-as-drogas/faltam-policiais-para-patrulhar-fronteira-do-brasil-com-paises-produtores-de-cocaina.aspx Acesso em 29 outubro 2017
TEXTO II
A extensão continental das fronteiras brasileiras coloca a tecnologia como elemento fundamental para aumentar o controle do fluxo de drogas e armas. São 16.866 quilômetros no total de fronteira terrestre, cinco vezes e meia a linha que divide Estados Unidos e México, de pouco mais de três mil quilômetros. No entanto, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), projeto iniciado ainda em 2012 como grande aposta para enfrentar o desafio, só cobre 660 quilômetros — cerca de 4% das fronteiras nacionais.
A cobertura pífia se dá na forma de projeto piloto, que vem sendo implantado a partir de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Projetado pelo Exército para integrar radares, sensores, satélites e outros instrumentos de monitoramento e transmissão de dados, o Sisfron consumiu R$ 1 bilhão desde o início do projeto. Em 2014, o investimento chegou no auge de R$ 256 milhões anuais, caindo desde então. Ano passado, foi de R$ 182 milhões.
O governo atual responsabiliza o contingenciamento de recursos nos últimos anos e a crise financeira pelo atraso, e promete aplicar R$ 470 milhões no projeto este ano. Enquanto a expansão do sistema anda a passos lentos, cresce o clamor por mais homens nas fronteiras, sobretudo após a crise no sistema penitenciário com massacres recentes promovidos por facções ligadas ao tráfico de drogas.
Para o general Fernando Azevedo e Silva, chefe do Estado-maior do Exército, as condições das fronteiras brasileiras implicam necessariamente em ampliação da tecnologia:
— Não adianta botar homem na faixa de fronteira inteira. A tecnologia avança a cada dia. Tem que ter sensores, analisar o que os satélites pegam e selecionar isso para definir uma ação. Isso está sendo feito, mas depende um pouco do esforço do país na parte orçamentária.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/apenas-4-das-fronteiras-do-brasil-sao-monitoradas-20839665 Acesso em 29 outubro 2017
TEXTO III
Criado em 28 de maio de 1987, por meio da Resolução nº. 119/87, o Grupo de Operações de Fronteira (GOF), com efetivo de 16 (dezesseis) policiais, sendo 08 (oito) PMs e 08 (oito) PCs subordinados,à época, à antiga Secretaria de Segurança Pública (SSP), com a missão de realizar o policiamento na região da grande Dourados combatendo os crimes de narcotráfico, furto e roubo de veículos, de cargas, em propriedades rurais, golpe do seguro e outros crimes específicos na região.
No início, o GOF estava sediado na capital do Estado, porém, devido a distância da sua área de atuação, no ano de 1989, a sede do Grupo foi transferida para um imóvel alugado na cidade de Dourados, MS com a missão de realizar o policiamento ostensivo itinerante na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai.
Disponível em: http://www.dof.ms.gov.br/institucional/nossa-historia/ Acesso em 28 outubro 2017
TEXTO IV
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/tags/pefron/ Acesso em 28 outubro 2017