Arquivo de Sociologia - Plataforma Enem https://enem.com.br/category/disciplinas/sociologia/ Plataforma Enem Fri, 28 Feb 2025 12:51:33 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://enem.com.br/wp-content/uploads/2025/02/e-PORTAL_ENEM-150x150.png Arquivo de Sociologia - Plataforma Enem https://enem.com.br/category/disciplinas/sociologia/ 32 32 A importância do estudo da Cidadania no Enem https://enem.com.br/2020/07/31/a-importancia-do-estudo-da-cidadania-no-enem/ https://enem.com.br/2020/07/31/a-importancia-do-estudo-da-cidadania-no-enem/#respond Fri, 31 Jul 2020 12:00:39 +0000 http://blog.enem.com.br/?p=17581 O conceito de cidadania é muito importante para o estudo de humanas, no entanto, não podemos considerá-lo como estático no tempo e espaço. Ou seja, o significado do termo cidadania é mutável conforme as circunstâncias históricas e espaciais. Além da importância para o estudo de humanas, o conceito de cidadania também é muito prezado por […]

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O conceito de cidadania é muito importante para o estudo de humanas, no entanto, não podemos considerá-lo como estático no tempo e espaço. Ou seja, o significado do termo cidadania é mutável conforme as circunstâncias históricas e espaciais.

Além da importância para o estudo de humanas, o conceito de cidadania também é muito prezado por vestibulares de maneira geral, principalmente o ENEM. Muitas vezes, os exames se preocupam mais com a interpretação dos fenômenos por parte dos alunos do que com os eventos em si.

Nesse sentido, tão importante quanto entender os pontos gerais de cada constituição na história do Brasil, por exemplo, é compreender outros mecanismos de exercício de cidadania por parte do povo, principalmente das camadas populares. O ponto de partida deve ser a assimilação de cidadania como algo que vai muito além do ato do voto.

Cidadania no Enem

Um exemplo muito marcante disso na cultura brasileira é o carnaval. A ocupação das ruas pelo povo em blocos e festas é uma maneira essencial de se exercer democracia, que não necessariamente passa pelo aparato oficial do Estado.

Isso não anula o fato de que a expansão do direito ao voto e de participação política sejam importantes. Essa análise apenas nos chama a atenção para a expansão do conceito de cidadania como fundamental para o melhor entendimento de uma sociedade e suas dinâmicas internas.

Por décadas na história brasileira, manifestações culturais populares como o samba, o carnaval, crenças religiosas de matriz afro-brasileira, capoeira, entre outras foram perseguidas e ignoradas pelo Estado. No entanto, não podemos desconsiderá-las como mecanismos de reconhecimento por parte dessas camadas excluídas.

Além da cidadania oficial, que necessita do aval legal da participação da população na política, devemos levar em conta que, nessas frestas em que o poder nem sempre consegue controlar, também existe o exercício de se reconhecer como cidadão, porém de maneira não-oficial. No entanto, essas noções não-institucionais de cidadania não devem servir como um pretexto para deixarmos de defender a expansão de direitos para todas as camadas da população.

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História: ciência ou opinião? https://enem.com.br/2020/05/21/historia-ciencia-ou-opiniao/ https://enem.com.br/2020/05/21/historia-ciencia-ou-opiniao/#respond Thu, 21 May 2020 06:10:43 +0000 http://blog.enem.com.br/?p=17035 O estudo de História é um processo científico que por muitas vezes acaba sendo considerado opinião, entenda a diferença!

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O estudo de ciências humanas vem sendo ultimamente muito questionado por parte da opinião pública por, segundo esse imaginário disseminado, não corresponder a um conhecimento estritamente científico, sendo vulnerável a opiniões parciais de seus pesquisadores. No entanto, o processo de construção de conhecimento nas ciências humanas está longe de ser uma mera “opinião” e segue todos os procedimentos de uma pesquisa científica como de qualquer outra área das ciências naturais, por exemplo.

Investigação, pesquisa, análise e o levantamento de hipóteses faz parte de todo o processo científico das ciências humanas. Para um historiador construir uma tese a respeito de algum fenômeno do passado, ele precisa saber investigar e analisar o que as fontes constatam. Essa por sua vez é a maneira que temos de deixar o próprio passado conversar conosco: por meio das fontes.

ciência ou opinião

As fontes históricas podem ser escritas (documentos), orais (relatos), iconográficas (imagens) ou materiais (objetos). Por meio delas, o historiador precisa constatar se primeiramente aquele documento é verdadeiro, cruzá-lo com outros para ver se é coerente e, a partir de então, analisá-lo segundo os princípios metodológicos das ciências humanas. Ou seja, fazer as perguntas às quais deseja resposta ao documento e analisar o que é dito e o que é omitido pelo mesmo.

A partir de então, é óbvio que o historiador desenvolve uma interpretação a respeito daquele fenômeno analisado. No entanto, não é uma opinião apenas. Ela precisa seguir todo esse procedimento e ser ratificada e verificada pela comunidade científica.

Ser ciência não significa propor-se a descobrir verdades imutáveis. Abrir o campo para o debate com a sociedade faz parte de toda produção científica, assim como na História. Não basta apenas pegar um pedaço de papel e escrever suas opiniões do dia sobre um acontecimento histórico que você está praticando essa ciência.

Cada área do conhecimento possui métodos próprios e objetos de pesquisas singulares. O estudo dos eventos influenciados por humanos e suas relações não deve ser desmerecido. O processo de rever constatações científicas faz parte de todas as áreas, logo, óbvio que, em diversos momentos, historiadores vão olhar para certas obras e falar “isso está errado”, porém isso não anula o processo científico. Muito pelo contrário, é parte do mesmo!

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“Anne With An E” como repertório para redação https://enem.com.br/2020/01/28/anne-with-an-e-como-repertorio-para-redacao/ https://enem.com.br/2020/01/28/anne-with-an-e-como-repertorio-para-redacao/#respond Tue, 28 Jan 2020 16:45:06 +0000 http://blog.enem.com.br/?p=16187 Entenda como a série Anne With An E trás de riqueza em seu repertório sociocultural.

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Sempre que “Anne with an E” surge como tema numa roda de conversa, é possível perceber o modo de como a série contribuiu, não somente para o desenvolvimento pessoal de cada indivíduo que se predispôs a assisti-la, como também, para o desenvolvimento crítico e moral destes. Dedicar um tempo para conhecer a história da pequena Anne Shirley, é estar em contato com uma verdadeira obra prima, além de ser levado a compreender, identificar e respeitar as diferenças, numa aula sobre o direito de expressão e a dignidade humana. Se você quer entender mais sobre as diretrizes dos direitos humanos, assim como, acrescer de forma positiva o repertório de fundamentação para uma argumentação coesa, “Anne with an E” é uma ótima pedida. Os fãs da literatura universal, como Jane Austen, Downton Abbey e nostálgicos de uma época distante, vão se deliciar.

Desde a produção inicial da série, a equipe responsável viu um grande potencial no material para trabalhar esta carismática protagonista, abordando aspectos feministas – que não se encontram no livro em que é baseado –, entre outras diversas possibilidades para tramas secundárias sobre inclusão e preconceito, em meio à época e os personagens de Green Gables. A série é baseada no livro publicado em 1908, intitulado Anne de Green Gables, de Lucy Maud Montgomery e temporadas adaptadas pela escritora e produtora vencedora do Emmy, Moira Walley-Beckett. “Anne With an E” narra a história de Anne Shirley, uma órfã que tem muito a ensinar ao público sobre respeito, imaginação, amor e principalmente, resiliência. Toda a trama se desenrola em um território interiorano, na Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, no início do século XX, onde a garota é adotada por engano e vai parar na pequena cidade de Green Gables.

Anne With An E

​5 pontos importantes, que “Anne With an E” te ajudará a melhor entender as diretrizes dos direitos humanos, como pede a Competência 5 do Enem:

Resiliência e enfrentamento de estigmas

Anne with an E, faz críticas ao modelo da “família tradicional” de forma delicada, coerente e eficaz. Adotada por um casal de irmãos idosos e solitários, criticados pelos cidadãos moradores da região de Avonlea, Anne constrói laços que ultrapassam qualquer definição do que seja uma “família tradicional”, descobrindo-se amada após sofrer abusos físicos e psicológicos no orfanato onde viveu toda a vida. Esta família não convencional trabalha arduamente para se adaptarem a Anne e sua personalidade efusiva e visionária, que acarreta alguns problemas diante da sociedade local, mas traz uma reflexão profunda sobre o papel da mulher na sociedade, o papel e a função familiar.

Aborda temas como feminismo e pessoas LGBT

​A série apresenta diversas mulheres importantes eempoderadas, além de contar com mulheres igualmente fortes por trás das câmeras.

Como sabemos, a área cinematográfica é bastante restrita para as mulheres, e ter um trabalho com tamanha qualidade e sensibilidade, só demonstra o poder dessas mulheres para este mercado. Gosta de detalhes? Eles estão todos lá, para quem quiser ver. E é dessa maneira que o tema da igualdade entre homens e mulheres é trazido à baila constantemente, nos mínimos detalhes e diálogos. Discute-se e descontrói-se valores sexistas de forma inteligente, com personagens plurais, que vão desde a professora empoderada até as obedientes donas de casa. Outro tema que é abordado com muita delicadeza pela adaptação é o foco narrativo que se constrói em torno de Tia Josephine e Cole, dois personagens LGBTs que enfrentam uma sociedade preconceituosa e nada acolhedora.

Expõe e debate o preconceito racial

​É impossível não se sensibilizar com a história de vida de Bash. É através dele que a série aborda o racismo que chega ao Canadá durante a época, e como isso reverbera em nossa sociedade até os dias atuais. Por ser um homem negro, fugindo da escravidão, Bash é submetido a todo tipo de humilhação até encontrar Gilbert, um colega da escola de Anne, que o acolhe em sua propriedade e o trata de maneira fraternal. Em paralelo, Anne se aproxima de uma garota da tribo canadense miquemaque, relação que abre um novo leque de conhecimentos para ambas, ao mesmo tempo que expõe antigos preconceitos entre brancos e indígenas, além da influência religiosa opressora sobre esta população.

Traz uma filosofia e influências literárias

​Anne e suas amigas, são leitoras vorazes e fundam até um clube do livro. Isso somado à sua imaginação faz com que suas frases sejam verdadeiros alimentos para nossas almas. Os ensinamentos passados durante as séries são motivadores e estimulam o telespectador a serem mais tolerantes e empáticos. Além disso, a série aborda títulos literários famosos da literatura mundial, e de como as personagens se envolvem com esses títulos.

Oscila entre a inocência e temas profundos

​Apesar de ser muito jovem, Anne é colocada constantemente a frente de desafios. Desafios tanto para a sua idade, a descoberta do amor, da sua aceitação como indivíduo no mundo, como desafios sociais e batalhas que estavam muito além do contexto infantil. Ao mesmo tempo que a série constrói uma história de amizade, de meninas que vão aos poucos se tornando mulheres, mostra também os desafios que essas mulheres terão que enfrentar em uma sociedade patriarcal, em que a liberdade feminina aos poucos ganha espaço. Temas como a pobreza, religião, sexismo e preconceito racial, apimentam esta história que promete arrancar boas gargalhadas e muitas lágrimas.

Texto produzido por João Allex.

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Heranças da cultura africana e a consciência nacional https://enem.com.br/2019/11/20/herancas-da-cultura-africana-e-a-consciencia-nacional/ https://enem.com.br/2019/11/20/herancas-da-cultura-africana-e-a-consciencia-nacional/#respond Wed, 20 Nov 2019 13:11:53 +0000 http://blog.enem.com.br/?p=15724 Venha conferir as heranças das culturas africanas em nossa cultura nacional!

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O dia 20 de novembro, além de ser uma data de exaltação das culturas negras nacionais, é um marco para relembrar também sobre uma problemática muito drástica no contexto social brasileiro: o racismo. Esse preconceito ignora completamente as heranças da cultura africana na formação do que é a nação brasileira hoje. Por isso, decidimos ressaltar algumas contribuições culturais de raízes africanas tanto para a história do Brasil, quanto para o hoje em dia.

cultura africana

  • Samba

O ritmo hoje já faz parte de comemorações populares, principalmente no Nordeste e Sudeste brasileiro, é uma das marcas da cultura nacional. Por mais que muitos historiadores apontem seu nascimento no Rio de Janeiro, vindo da Bahia, a real origem do samba é uma mistura de batuques africanos com ritmos indígenas. É concedido a Pelo Telefone (1916) o título de primeiro samba da história. Um gênero musical que traz uma carga simbólica e de resistência popular muito linda!

https://www.youtube.com/watch?v=woLpDB4jjDU

  • Capoeira

Capoeira nunca foi uma dança, mas sim uma luta. Isso porque era uma forma de resistência física de escravos contra o poder de polícia branco na sociedade escravista. Na transição republicana, a prática marcou sua presença ainda como resistência nos cortiços citadinos.

  • Religiões de matrizes africanas

A Umbanda e o Candomblé e o culto a seus Orixás no Brasil é de uma caracterização tão única que as práticas nacionais são diferentes inclusive das práticas africanas. O sincretismo da religião católica com cultos nativos e africanos marcou a criação de novas práticas religiosas. Vestir branco no ano novo, fazer aquela fezinha com alguns amuletos tornou-se parte da cultura nacional de diversos segmentos populares, principalmente em Pernambuco e no Rio de Janeiro. No entanto, isso também não significa que haja uma democracia religiosa no Brasil, pois as religiões de matrizes africanas são as mais perseguidas e agredidas nacionalmente.

  • Culinária

Quem nunca se deliciou com um couscous ou um arroz amarelo? A nossa culinária também possui vários traços e temperos africanos. Ainda não se convenceu? Então aqui vão alguns outros alimentos: abóbora, aipim, coco, bobotie, chakalaka, entre diversos outros.

É importante valorizar essas culturas africanas, porém sem romantizar a democracia racial no Brasil. A perseguição a religiões de matrizes africanas, ao samba, à demonização de práticas e cultos populares e negros, infelizmente, é uma realidade no contexto social brasileiro.

No entanto, para terminarmos a matéria com uma notícia boa: recentemente, uma pesquisa demonstrou que pela primeira vez na história nacional, os negros e pardos são maioria nas universidades públicas brasileiras! Com políticas públicas, como a Lei de Cotas sancionada em 2016, para atenuar essas desigualdades, hoje, muitos jovens negros e pardos que tiveram que passar pela barreira do racismo podem orgulhar suas famílias, sendo às vezes os primeiros a entrarem em uma universidade pública.

Isso nos mostra que o caminho a ser percorrido para a superação da desigualdade social que a raça infelizmente impõe ao contexto das relações no pais é nas pequenas conquistas. Essa recente pesquisa deve ser tida como um motivo de comemoração no dia de hoje, porém também deve nos servir de alerta para trilharmos mais adentro o caminho da tolerância.

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O que não pode faltar na sua prova de Humanas do ENEM? https://enem.com.br/2019/10/29/o-que-nao-pode-faltar-na-sua-prova-de-humanas-do-enem/ https://enem.com.br/2019/10/29/o-que-nao-pode-faltar-na-sua-prova-de-humanas-do-enem/#respond Tue, 29 Oct 2019 13:23:15 +0000 http://blog.enem.com.br/?p=15560 Venha conferir o que não pode faltar na sua prova de Humanas do ENEM!

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Muitos alunos, infelizmente, acabam subestimando a prova de Humanas do ENEM. Isso faz com que, na hora do resultado, a nota TRI acabe surpreendendo muitos. Cada área de conhecimento possui sua metodologia muito única na cobrança da banca do Inep e a dificuldade das questões de História, Geografia, Sociologia e Filosofia nem sempre encontram-se nas alternativas ou no enunciado, mas sim nas entrelinhas. Com isso, o que não pode faltar na sua prova de Humanas ENEM?

prova de humanas do ENEM

Ler o texto sem marcar nada é hobbie para se fazer em casa. Na prova de humanas do ENEM, todos os seus textos devem estar rabiscado com anotações e informações a serem ressaltadas. Lembrando também que se você sublinhar tudo, isso não vai te ajudar em nada.

  • Interpretação de gráficos

Nem tudo que um gráfico quer te falar estará no gráfico. Por isso, é importantíssimo que você interprete o gráfico com o conteúdo que você aprendeu no ano. As alternativas não necessariamente estarão se referindo ao que o gráfico mostra. Essa dica é fundamental principalmente para a prova de Geografia.

  • Atenção ao autor, ano e título

O rodapé do seu texto não pode passar em branco. Ainda mais se for prova de Filosofia e Sociologia. O autor do trecho e o ano de publicação estarão lá e podem/vão te ajudar a melhor interpretar o que a questão pede.

  • Não se apaixone por alternativas

Pode parecer uma dica estranha, mas todo sabemos que em algumas questões, o aluno acaba gostando tanto de uma alternativa que chega a menosprezar as outras sem ao menos rever o texto. Nem sempre a alternativa correta responde ao que o comando demanda.

  • Atenção a questões com imagens

O TRI valora as questões de acordo com o seu índice de acertos. Isso faz com que as mais acertadas valham mais. Além disso, questões que trazem uma imagem para dialogar com o conteúdo costumam ser de mais simples interpretação em uma prova repleta de textos. Com isso, você precisa ter atenção dobrada em questões com imagens na prova de humanas do ENEM.

Por fim, vale também lembrar que essa semana final é importante para revisar os assuntos mais frequentes na prova e para isso, acompanhe a nossa programação final com aulas e matérias como essa para esses domingos tão esperados do ano. Clique aqui para saber mais sobre a nossa preparação nessa reta final!

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Humanas é achismo? https://enem.com.br/2019/05/06/humanas-e-achismo/ https://enem.com.br/2019/05/06/humanas-e-achismo/#respond Mon, 06 May 2019 11:45:30 +0000 http://enem.com.br/?p=14748 Venha conferir as atuais polêmicas a respeito do campo das humanas.

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Quando pedimos para um aluno pensar em alguma ciência, na maioria dos casos, o que irá aparecer na cabeça é física, química, biologia e matemática. As ciências humanas, infelizmente, ainda estão para o senso comum como um campo de opiniões e que não produz verdades, ou seja, em um processo de descrença a respeito de sua epistemologia. No entanto, é verdade? Humanas é achismo?

Não! Mas afinal, o que é ciência? Para qualquer estudo ser considerado como sendo científico, ele necessita de dois fatores: objeto de pesquisa e método de estudo. Esses dois pilares são fundamentais para gerar conhecimento em qualquer que seja o ramo. História, Geografia, Sociologia, Antropologia, Economia, Ciências Sociais, Serviços Sociais, Relações Internacionais, Ciência Política e diversos outros campos das humanas apresentam uma gama diversificada tanto de objetos de pesquisa quanto de metodologias.

A comprovação de qualquer estudo precisa passar pelo aval da comunidade acadêmica para comprovar o respeito a esses fatores. Quando um historiador produz um trabalho comprovando a existência de um golpe político em 1964, por exemplo, ele não está falando o que acha ser o mais correto. Na verdade, ele está apresentando uma gama de fontes históricas que comprovam a tese em questão. Foge do achismo e vira conhecimento.

Outro exemplo trazido à pauta recentemente também é a questão do Nazismo. Não é válido cientificamente afirmar que a ideologia nazista era de esquerda. Isso não possui qualquer embasamento, qualquer metodologia, qualquer aval da comunidade científica para comprovar essa tese. Ciências humanas é coisa séria.

Mas então, por quê? Por que essa ideia de achismo que ronda pelo senso comum sobre as ciências humanas?

Essas áreas do conhecimento são responsáveis por uma formação educacional crítica, que para alguns setores dominantes, isso se apresenta como um perigo. Por isso esse projeto de tentar construir uma descrença e ilegitimidade a respeito desse ramo da ciência, para poder diminuir a voz dessa elite intelectual do país. Inclusive, isso foi expresso pelo próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, ao defender uma diminuição no orçamento das faculdades de Sociologia e Filosofia com a justificativa de respeitar o dinheiro do contribuinte. Como se essa produção científica fosse tão inválida que representasse um desperdício de verba pública.

Esse projeto de descrença e revisionismo da história do país visa reformular uma nova memória que seja legitimada não pela ciência, mas sim por um discurso, aí sim achista, sem qualquer tipo de comprovação. As ciências humanas já recebem uma verba bem inferior às outras na educação superior pública. A tentativa de sucatear esse segmento intelectual é uma das formas de atacar indiretamente as bases da democracia no país.

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Vingadores e ideologia https://enem.com.br/2019/04/29/vingadores-e-ideologia/ https://enem.com.br/2019/04/29/vingadores-e-ideologia/#respond Mon, 29 Apr 2019 11:05:59 +0000 http://enem.com.br/?p=14739 Venha conferir algumas ideologias por trás da saga Vingadores.

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Sem spoilers. A saga Vingadores faz um sucesso enorme, ainda mais hoje em dia com o avanço das mídias digitais. Os filmes que levavam para além das páginas de quadrinhos os heróis prediletos das crianças não demorou muito para conquistar um público muito mais amplo com efeitos especiais inovadores e enredos que às vezes conseguem ser mais complexos. No entanto, o que há por trás dessas histórias? Por isso, vamos debater Vingadores e ideologia.

Um dos primeiros vilões do Capitão América em sua saga nos quadrinhos foi ninguém mais, ninguém menos do que Adolf Hitler. A criação do personagem estava inserida em um contexto de Segunda Guerra Mundial, em que o inimigo americano, o nazismo, não era apenas um alvo militar, mas também fazia aflorar os nacionalismos populares. As histórias do Capitão América incitavam esse patriotismo, ao demonstrar o personagem derrotar os nazistas.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o cenário internacional era outro: a Guerra Fria. O inimigo agora deixara de ser o nazismo e teria que ser demonstrado nos quadrinhos como o comunismo. O objetivo ainda continuava sendo aflorar os nacionalismos populares, porém a partir de então, enfrentando os russos. Com isso, os primeiros vilões do Homem de Ferro adotavam esse perfil do inimigo soviético.

Hoje os tempos são outros. Quem é o verdadeiro inimigo? Não temos mais Nazismo, nem o Comunismo para aflorar o nacionalismo estadunidense. Na verdade, a gama de vilões hoje é muito mais diversificada: alienígenas, terroristas e diversas outras aberrações. No entanto, é importante ressaltar que existem outros meios de se trabalhar essa questão do patriotismo, como enaltecer o desenvolvimento científico dos EUA e até mesmo, dar mais tempo de tela para batalhas heroicas com o Capitão América – maior representação nacional nos comics.

Além disso, a produção cinematográfica recente também está se dedicando a conversar mais com questões sociais que estão vindo à tona nos dias atuais. Uma representatividade negra e feminina é clara em alguns filmes como Pantera Negra e Capitã Marel. Isso demonstra também o potencial positivo que essas mídias possuem de enraizar culturalmente essas pautas muito importantes de empoderamento de minorias sociais.

Vale lembrar que os quadrinhos fazem parte da cultura popular. Assim como a televisão, o rádio e os jornais atingem um público enorme, a mídia dos comics também engloba toda uma massa além do público mais infantil. Com a dispersão dessas ideias de nacionalismo por de trás desses enredos heroicos, a capilaridade de um projeto político-cultural aumenta significativamente por toda a sociedade.

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Os impactos sociais dos memes https://enem.com.br/2019/04/10/os-impactos-sociais-dos-memes/ https://enem.com.br/2019/04/10/os-impactos-sociais-dos-memes/#respond Wed, 10 Apr 2019 13:09:23 +0000 http://enem.com.br/?p=14655 Venha conferir os impactos sociais que os memes podem causar na vida cotidiana.

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As redes sociais fizeram surgir diversos novos tipos de cultura digital, principalmente, entre os mais jovens. Os memes, que buscam sempre satirizar determinada situação, são partes dessas inovações que somente o universo online proporcionou. No entanto, por mais que possa parecer despretensioso, eles trazem algumas consequências importantes para nossa vida cotidiana.

Primeiramente, vale lembrar que qualquer tipo de abordagem humorística de determinado assunto faz com que sua capacidade de memorização quanto aquilo seja muito mais eficiente. Ou seja, falando um português claro: os memes grudam em nossas cabeças. Com isso, a eficiência de atingir um público maior aumenta muito e com ela, certas consequências.

Quando um político fala alguma asneira, em poucos minutos, já possuem milhares de memes no Facebook, Twitter, Instagram etc satirizando a fala. Isso faz com que, como já dito antes, mais pessoas sejam atingidas por essa notícia, afetando drasticamente a vida política de uma sociedade, seja conscientizando ou apenas espalhando o conteúdo.

Outro perfil político que também deve ser ressaltado em relação aos memes é as fake news. Como a disseminação desse instrumento pelas redes sociais é muito eficaz e contagiosa, muitos podem se utilizar disso para produzir mentiras que, somadas ao humor característico do meme, são mais veiculadas pelos perfis de usuários. Essas mentiras, muitas vezes, podem estar se utilizando de algorítimos dessas redes para atingir mais e mais pessoas, aprofundando o problema. Por mais que contribua para a conscientização, também é perigoso para a manipulação de informações.

Além desse caráter político dos impactos sociais dos memes, eles podem assumir também um perfil pedagógico. O segredo de tudo está na capacidade de memorização devido a recompensas neurais de pequenas doses de humor. Logo, quando certa matéria é abordada por um meme, o conteúdo gruda em nossas cabeças mesmo. Por isso, muitos professores se utilizam disso para produzir piadas ou técnicas de memorização de fórmulas que envolvam essa essência humorística.

O que muitas vezes parece inofensivo como “Vem tranquilo” ou “Haaa para ne” pode possuir consequências sociais bem impactantes ao serem disseminados de maneira massiva nas redes sociais. Com isso, é sempre importante tomar cuidado com o anonimato que a internet proporcionou e também é claro: não esqueça de se divertir com essas pérolas que somente o Brasil produz hahahaha.

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Desafios da educação brasileira https://enem.com.br/2019/03/18/desafios-da-educacao-brasileira/ https://enem.com.br/2019/03/18/desafios-da-educacao-brasileira/#respond Mon, 18 Mar 2019 11:27:45 +0000 http://enem.com.br/?p=14539 Confira alguns desafios da educação brasileira que podem te ajudar na hora de formular aquela proposta de intervenção na redação do ENEM.

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Uma das características da prova do ENEM que faz com que ela tenha essa fama de carrasco é sem dúvidas a redação. E o que faz com que a redação cause tanto medo? A tão falada proposta de intervenção! Já falando sobre ela, muitos alunos recorrem a soluções que tratam sobre reformas no sistema educacional no país. Para isso, pensamos em comentar um pouco sobre os desafios da educação brasileira.

Universalidade do ensino

Esse aspecto do sistema educacional brasileiro está relacionado com os índices de desigualdade social do país. Os alunos nacionais que terminam o ensino básico são avaliados pela mesma prova, o ENEM. Logo, como os sensos de qualidade de ensino indicam disparidades enormes entre regiões do país e em relação à educação pública/privada, medidas que universalizem a educação no Brasil vão atingir a base do problema sem dúvidas.

Programas de integração

Outra desigualdade que cria barreiras para a maior eficiência do sistema de educação brasileira é a própria relação interna nas escolas. Precisa-se transformar, principalmente, a educação de base do país em um local de cooperativismo e não em um espaço de reprodução de preconceitos. O racismo, machismo e a lgbtfobia, por exemplo, são temas que tornam-se necessários serem combatidos para romper com qualquer tipo de bullying, o que desqualificaria o aluno a estar 100% apto a concorrer uma vaga nas mesmas condições de outrem.

Defasagem dos investimentos

O investimento destinado à educação brasileira é relativamente alto, porém a defasagem cria barreiras para a melhoria da eficiência do ensino no país. Dentro das cifras dessas verbas, percebe-se um destino menor para a educação básica. Isso faz com que o incentivo à formação de professores seja desmotivante, devido aos salários e a estrutura da educação pública no país. A desvalorização da classe dos magistérios por parte do poder público também pesa na balança.

Inovação

Os ares do século XXI trazem rupturas significativas com o cotidiano do aluno de tempos passados. Smartphones, computadores e tecnologias em geral ainda são vistas como rivais ao dia a dia do aluno. Propor medidas que comuniquem mais com a realidade do estudante é fundamental para despertar o interesse acadêmico e utilizar-se de avanços tecnológicos a favor da educação brasileira.

Fatores externos

Talvez ai esteja o maior desafio do sistema educacional do país. O extra-classe do jovem brasileiro, infelizmente, é repleto de dificuldades familiares, sociais, econômicas, que fazem com que o ambiente fora de sala seja mais interessante ou se demonstre mais necessário para aqueles indivíduos naquele momento. Englobar o problema da educação brasileira a um projeto de país que vise superar barreiras externas à escola seria um antídoto que trataria novamente a base da questão.

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Primeiro dia do ENEM 2018: comentários sobre a prova https://enem.com.br/2018/11/06/primeiro-dia-do-enem-2018-comentarios-sobre-prova/ https://enem.com.br/2018/11/06/primeiro-dia-do-enem-2018-comentarios-sobre-prova/#respond Tue, 06 Nov 2018 17:16:16 +0000 http://enem.com.br/?p=14012 A primeira aplicação da prova do ENEM aconteceu no dia 4 de novembro e a prova surpreendeu alguns alunos, já outros, nem tanto. Nós resolvemos conversar com os professores do QG do ENEM, de cada área de conhecimento, e perguntá-los: Para você, como foi a prova do ENEM 2018? Confira o que cada um disse: Professor […]

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A primeira aplicação da prova do ENEM aconteceu no dia 4 de novembro e a prova surpreendeu alguns alunos, já outros, nem tanto. Nós resolvemos conversar com os professores do QG do ENEM, de cada área de conhecimento, e perguntá-los: Para você, como foi a prova do ENEM 2018?

Confira o que cada um disse:

Professor Márcio Branco, de História:

A prova de 2018 manteve a tendência dos últimos anos, ou seja, aprofundou a necessidade de o candidato possuir conteúdo para resolver as questões e, portanto, o número de acertos frente aos anos anteriores deve diminuir. No total, tivemos 18 questões da disciplina e, também mantendo a tendência, História do Brasil foi mais recorrente do que História Geral. A grande novidade da prova foi a questão sobre a Revolta da Chibata. O tema, contudo, apesar de novo, não pode ser visto como uma ruptura frente aos exames anteriores nos quais os movimentos sociais na República Oligárquica, e na República como um todo, foram recorrentes. No mais, abertura política; crise do populismo; movimento negro estadunidense etc., eram pontos por nós esperados. QGniano, saiba que a prova foi difícil!

Professor Mauricio Novaes, de Geografia:

Seguindo uma tendência das últimas edições do ENEM, a prova de Geografia veio novamente com uma necessidade de conteúdos básicos por parte dos candidatos para que a grande maioria das questões fossem respondidas. Destaque novamente para a Geografia Física, que dessa vez privilegiou o tema “Clima”, questões com pelo menos duas alternativas para os candidatos optarem pela que atendia especificamente ao comando do enunciado e, pensando em TRI, uma quatro questões consideradas mais difíceis.

Professor Diego Dias, de Linguagens:

Uma prova não muito diferente dos anos anteriores. O teor gramatical ficou para segundo plano. Foram 45 questões de análise do texto, lembrando que interpretar não é a mesma coisa que analisar. Havia uma carga muito subjetiva, tanto das questões quanto das opções. O aluno que soube analisar o texto, observar o título e a fonte, e que teve atenção ao enunciado, que a gente chama de norteador, eram candidatos que estavam um passo à frente. O texto não verbal ou o texto hibrido, que estavam na prova, contribuiu demais pra prova de Linguagens.

No aspecto temático, foi uma prova linda, que falou sobre o papel da mulher, o linguajar que é falado por gays e travestis, trazendo representatividade, trouxe a linguagem corporal, uma abordagem sobre a linguagem digital, ou seja, uma prova extremamente viva, atual e bastante feliz. Vale ressaltar a objetividade dos textos subjetivos que envolviam o caráter literário da prova. Se o aluno sabia analisar friamente aquele texto e chegasse na opção que mais se adequava ao texto norte (o enunciado), o aluno certamente mandou bem! Os pontos de destaque foram a relevância temática, a configuração de imagens e principalmente a atenção redobrada de maneira objetiva ao enunciado e a opção correta.

Professor Daniel Sanches, de Inglês:

A prova de inglês desse ano continuou a apresentar características similares a anos anteriores, como variada tipologia textual com aparição de poema, cartum, artigo jornalístico. No entanto, algumas surpresas surgiram. O uso de dois textos para uma questão é novidade bem como o uso de um texto literário de autoria relevante para a literatura mundial que é George Orwell.

Quanto aos temas abordados, as questões sociais continuam a ser pauta das questões. A prova traz novamente o tema dos moradores de rua, a educação e a própria língua inglesa e suas variantes ao redor do mundo. Apesar de ter trazido um cartum, que demonstra a característica da prova em querer que o candidato seja capaz de associar linguagem verbal e não verbal, a imagem do cartum foi de pouca influência para interpretação da questão. Dois temas de destaque foram o estado totalitário abordado pelo texto 1984 e o preconceito/consciência linguísticos demonstrada no poema de autoria indiana. Quanto ao peso de língua, o conhecimento de inglês exigido do candidato não era alto. Os textos não apresentaram linguagem rebuscada ou incomum, tampouco expressões idiomáticas marcantes.

Professora Renata Duran, de Espanhol:

A prova de espanhol do Enem 2018 veio dentro do esperado e bem parecida com anos anteriores. Tínhamos a presença de cinco textos verbais, um para cada questão, mostrando e reafirmando que a prova é interpretativa. Chama atenção o fato de não ter nenhum texto não verbal na prova.

Temas importantes foram mencionados,  como a solidariedade e manifestações, a diversidade linguística aparecendo para mostrar a relação entre as línguas e a convivência delas dentro de regiões, contamos também com a presença de autores importantes e ilustres que aparecem recorrente nas provas do Enem, Eduardo Galeano e Gabriel García Márquez, uso da expressão para ajudar a responder à questão, mas o candidato consegue chegar a resposta também pelo viés interpretativo e, para finalizar matéria de um jornal importante “el país”, reafirmando a importância de ler jornais e acessar sites para estar conectado com o mundo.

Professor Raphael Torres, de Redação:

O tema teve um tamanho que dificilmente se viu antes, cheio de palavra chave, e isso obviamente torna a abordagem bem mais restrita.  É um tema com imensa probabilidade de tangenciamento. O que também chamou a atenção é a falta da restrição “no Brasil”, “na sociedade brasileira”, que é algo que também está muito presente nos temas ao longo do tempo. Outra coisa super importante, é que o tema remete muito a fatos contemporâneos e isso, muito provavelmente, pode fazer o candidato se perder devido a tamanha contaminação do que está acontecendo agora, na atualidade.

É um tema, que exigia do candidato muito mais do que a compreensão do que é tecnologia. A questão é muito mais comportamental do que tecnológica. O candidato poderia associar os algoritmos as fake News, que manipulam o comportamento. Poderia também, falar do Poder Público, que em diversos países tiveram como cobrar das redes sociais sobre a circulação das informações falsas. Isso não ocorreu no Brasil. E ainda, poderia ser citada a educação critica do país, que faz com que sejamos manipulados com mais facilidade.

Professor Paulo Andrade, de Filosofia:

As questões de Filosofia da prova de humanas apresentaram um modelo muito semelhante às edições anteriores. Houve a manutenção de um direcionamento às questões mais conteudistas e cada vez menos interpretativas; sentiu-se a falta de nomes como Platão, Aristóteles e Descartes por um lado e, por outro, a prova trouxe mais uma vez questões de clássicos da política com os contratualistas Hobbes e Rousseau.
O ponto mais curioso da edição 2018 foi o retorno da filosofia medieval mas dessa vez, não com um autor, mas com dois. Ou seja, DUAS questões de Filosofia Medieval (Agostinho e Tomás de Aquino) foram as únicas surpresas da prova.
De uma maneira panorâmica, as questões de Filosofia estavam em total harmonia com o restante da prova, com as questões de História, Sociologia, Geografia e até mesmo Linguagens.
Durante a correção do primeiro dia de provas, nossa equipe de professores estava no Jornal O Globo e contou pra vocês um pouco mais de cada prova! Confira o vídeo:

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