Kelvin Silva, autor em Plataforma Enem Plataforma Enem Thu, 20 Feb 2025 20:52:19 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://enem.com.br/wp-content/uploads/2025/02/e-PORTAL_ENEM-150x150.png Kelvin Silva, autor em Plataforma Enem 32 32 Resumo do livro O Cristo Cigano, leitura obrigatória da Fuvest 2026 https://enem.com.br/2025/02/20/o-cristo-cigano-resumo/ https://enem.com.br/2025/02/20/o-cristo-cigano-resumo/#respond Thu, 20 Feb 2025 20:49:22 +0000 https://enem.com.br/?p=23081 A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está O Cristo Cigano, da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen. É essencial que […]

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Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está O Cristo Cigano, da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen.

É essencial que os candidatos procurem ler, conhecer e estudar os livros com antecedência. Assim, para te ajudar na sua preparação para a prova do vestibular de 2026, compilamos um resumo completo sobre o livro. Ao final da leitura, confira também a lista completa das leituras obrigatórias selecionadas pela USP, de 2026 a 2029!

Resumo do livro ‘O Cristo Cigano’

Trata-se de uma obra que estará como obrigatória somente para 2026, o que é uma forte aposta para que seja abordada no vestibular, já que é o único ano em que ela poderá ser cobrada dessa forma. Portanto, é relevante entender como a poesia de Sophia se relaciona com o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto e como dialoga com o estilo barroco. Vamos lá?

A coletânea reúne 11 poemas na obra que variam na métrica, além de um poema inicial que faz menção direta a João Cabral de Melo Neto para entender sobre “A palavra faca”, já que a narrativa contaria uma história que o autor divulgava.

Nessa história, é retratado, com narrador de terceira pessoa, um escultor recebe uma missão de alguns “homens escuros”:

“Tu esculpirás Seu rosto
de morte e de agonia”.

Pela interpretação com o título, entende-se que o rosto a ser construído seria de Jesus Cristo, até por conta do catolicismo de Sophia.

Busca de inspiração

O escultor segue em busca de inspiração, “Como se buscasse/ Uma presença ausente”. Ele estava em busca da morte para poder retratá-la na missão de seu “Destino”.

Eventualmente, no poema “O amor”, ele encontra um um cigano a se despir sozinho em um rio e, lá, vê a sua inspiração e a associação com a faca que a autora elenca recorrentemente nos poemas.

Só existe o teu rosto geometria
Clara que sem descanso esculpirei.
E noite onde sem fim me afundarei.

Tentativa de reencontro

Ele tenta, então, reecontrar o cigano em outros dias, mas falha e se sente como se “De uma faca nua” ele fosse atravessado diariamente e dividido. Então, em “Morte do cigano”, o escultor decide o matar.

Por fim, em “Aparição”, acompanhamos a morte do cigano e a reação do escultor para sua inspiração:

“E devagar devagar o rosto surge
O rosto onde outro rosto se retrata
O rosto desde sempre pressentido
Por aquele que ao viver o mata

Seus traços seu perfil mostra
A morte como um escultor
Os traços e o perfil
Da semelhança interior”.

Semelhanças com João Cabral de Melo Neto

Assim como o autor de “Morte e Vida Severina” (1955), Sophia traz uma poesia de linguagem econômica e objetiva, com versos curtos, no máximo com métrica de decassílabos.

Sophia foi profundamente influenciada por João, inclusive dedicando este livro ao autor brasileiro e fazendo referências à imagem da faca da obra nas obras do brasileiro em “Uma faca só lâmina” ou “A escola das facas”.

Os dois tinham uma relação literária muito forte e a figura da faca pode ser abordada pela FUVEST a partir da forma como elas são apresentadas pelos autores, de forma a comparar suas semelhanças e diferenças semióticas.

Barroco

Ao trazer temáticas sobre o conflito humano, a morte e a religião; Andersen evoca diálogo com a estética barroca nos poemas. A dualidade é essencial para seu entendimento e atravessa toda a obra.

O destaque à arte esculpida de uma figura religiosa como Jesus Cristo entra em contraste com a moral cristã a partir do assassinato de um homem. Aqui, o contraste entre luz e sombras é destacável, como pela contraposição entre a Primavera e a escuridão figurada pelas noites em que os “homens escuros”, que ordenaram a missão de “Destino” do escultor, aparecem e o tornam obcecado.

A retratação entre amor e morte também é evidente na leitura, pois é comentado em diversos momentos que o escultor estava atravessado pelo amor após o encontro com o cigano. Esse amor, no entanto, entra em contraste com a obsessão e o assassinato do homem.

Para dar vida à escultura divina, o escultor recorre à morte de um homem mortal. A imagem da faca é vista como portadora de gumes, que fere o escultor obsessivamente, até que ele sente a necessidade de também ferir com ela.

Sobre a autora

Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) nasceu em Porto, Portugal. Foi a primeira mulher do país a receber o Prêmio Camões, o maior prêmio literário da língua portuguesa, em 1999.

Imersa na rica tradição literária portuguesa, seu trabalho reflete uma profunda conexão com a natureza, o mar e a cultura clássica, especialmente a grega. Sophia também se destacou por sua participação ativa na oposição ao regime salazarista, sendo uma voz importante na luta pela liberdade e democracia em Portugal.

Sua obra é marcada pela clareza e simplicidade, celebrando a beleza do cotidiano e a profundidade das emoções humanas.

Confira as leituras obrigatórias da Fuvest para os vestibulares de 2026 a 2029

2026

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2027

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2028

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2029

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira

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Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está João Miguel, da escritora Rachel de Queiroz, que será cobrada no vestibular para entrada na USP em 2028.

É essencial que os candidatos procurem ler, conhecer e estudar os livros com antecedência. Assim, para te ajudar na sua preparação para a prova, compilamos um resumo completo sobre o livro.

Resumo do livro ‘João Miguel’

Com uma narrativa permeada pela marginalização, a prisão é retratada de forma a expor a psique da protagonista em uma discussão sobre a liberdade, a consciência e a desigualdade social.

Um dos principais temas abordados na obra é a luta pela sobrevivência, arrependimento e o cárcere. No livro, um homem simples, em um ato de impulsividade, comete um homicídio e é condenado por isso. A privação da liberdade, no entanto, parece ir além da prisão em si, transgredindo para a questão da desigualdade social e dignidade humana.

Enredo

A história retrata, majoritariamente através da terceira pessoa, os acontecimentos na vida de João Miguel, um sertanejo e trabalhador comum, não idealizado para qualquer aspecto moral e essencialmente impulsivo.

Em um pagode, o protagonista se embriaga muito e, no que aparenta ser por motivações fúteis, mata outro homem em uma briga de bar. Isso resultou em sua prisão pelo homicídio e é nesse ambiente que a maior parte do livro será retratado.

Assim, o enredo gira em torno da análise dos sentimentos das personagens a partir do sistema carcerário, as condições humanas, a percepção sobre o arrependimento pelas consequências dos crimes e a questão da liberdade.

O uso de detalhamento por adjetivos e a presença do discurso indireto livre contribuem para a retratação da psique da personagem nessa obra.

Como a Fuvest pode cobrar o livro?

Principalmente na segunda fase, a Fuvest costuma requisitar como as relações socioculturais são retratadas na obra. No caso de “João Miguel”, a questão da condição do cárcere merece ser olhada com mais atenção pela questão da liberdade.

“E então João Miguel sentia, com um remorso, a vergonha de sua indiferença. 

Quer dizer que a gente mata um homem, vira criminoso – criminoso! – e não fica diferente, sente a cabeça no mesmo lugar, fica com o mesmo coração? 

Quando, antes, pensava que, se talvez um dia chegasse a se desgraçar, a matar um vivente, haveria de ficar toda a vida com o remorso, com a lembrança do defunto, do sangue, no sentido. E estava ali, se sentindo o João Miguel de ontem e de sempre…” (QUEIROZ, 1978, p. 9 e 10).

É visto, nesse trecho, como a noção sobre o “criminoso” é ressignificada gradualmente na concepção do próprio João Miguel, o que realça a discussão sobre a justiça e a lógica de desumanização do sistema carcerário.

Determinismo

Além disso, também pode-se observar como a liberdade é controlada a partir do determinismo movido pelas desigualdades sociais.

“Tudo pelo amor de Deus cansa, dona… E, quando a criatura pensa em outra coisa que não seja a barriga, não se conforma com essa vida de boi de canga, ganhando só para o triste bocado… E a gente então bebe, porque é a coisa melhor que pode fazer. Ao menos, quando está bêbado, não pensa em nada…” (QUEIROZ, 1978, p. 88).

A figura do trabalhador é referenciada aqui como alguém que trabalha porque precisa se alimentar, por sobrevivência, e, por isso, submete-se às condições exploratórias de trabalho. Como uma forma de fuga, a bebida é apreciada, pois ao menos distrai o trabalhador de sua condição.

Ainda pode-se observar como essa liberdade é cerceada às mulheres, como pelas personagens Filló e Maria Elói, que cuida de seus filhos na cadeia enquanto presa. É mencionado em algumas falas que a mulher também luta para sobreviver a partir ou do casamento ou da prostituição, mas sempre em dependência dos homens.

Sobre a autora

Nascida em Fortaleza, Brasil, Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora de língua portuguesa cujas obras retratam a vida no sertão nordestino e as complexidades sociais do Brasil. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

Rachel teve participação ativa na literatura brasileira desde jovem e, em 1930, publicou seu livro mais famoso “O Quinze”, que aborda a grande seca de 1915. Em 1993, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões, a mais prestigiosa honraria conferida a escritores lusófonos.

Rachel de Queiroz é conhecida por sua escrita realista e crítica, que explora temas sociais e culturais do Brasil, especialmente em relação ao regionalismo nordestino.

Confira as leituras obrigatórias da Fuvest para os vestibulares de 2026 a 2029

Agora, saiba as leituras obrigatórias formuladas pela Fuvest para as edições de 2026 a 2029. Os títulos em negrito são referentes às obras inéditas em relação ao ano anterior do vestibular:

2026

  • Opúsculo humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2027

  • Opúsculo humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2028

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2029

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira 

Foto do post: Divulgação/Editora José Olympio

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Resumo do livro Romanceiro da Inconfidência, leitura obrigatória da Fuvest 2025 https://enem.com.br/2024/12/13/romanceiro-da-inconfidencia-resumo/ https://enem.com.br/2024/12/13/romanceiro-da-inconfidencia-resumo/#respond Fri, 13 Dec 2024 15:00:00 +0000 https://dimgrey-loris-931685.hostingersite.com/?p=20376 A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está Romanceiro da Inconfidência, da escritora Cecília Meireles. É essencial que os candidatos procurem […]

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Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está Romanceiro da Inconfidência, da escritora Cecília Meireles.

É essencial que os candidatos procurem ler, conhecer e estudar os livros com antecedência. Assim, para te ajudar na sua preparação para a prova do vestibular de 2025, compilamos um resumo completo sobre o livro de Meireles. Ao final da leitura, confira também a lista completa das leituras obrigatórias selecionadas pela USP, de 2025 a 2029!

Resumo do livro Romanceiro da Inconfidência

A coletânea de poemas de Cecília Meireles utiliza o movimento histórico da Inconfidência Mineira como panorama para os conflitos políticos e pessoais dos inconfidentes. Nesse sentido, o vestibular pode abordar as relações históricas da obra, a construção da identidade nacional em resistência à colonização portuguesa e as transformações culturais a partir da mineração mineira. 

A seguir, entenda como o iluminismo, o ouro e as traições são associados à efemeridade e à eternidade das memórias na obra da poeta. 

O que é um romanceiro?

Um romanceiro é uma coletânea de poemas que narram um evento ou momento histórico em comum, normalmente transmitido de forma oral antes de escrita.

A musicalidade e a forma dos poemas é destacável no romanceiro, marcado majoritariamente por estruturas rimadas e com metrificação de influência ibérica (redondilhas menores ou maiores).

Escolhas lexicais, como o uso de “Liberdade”, com inicial maiúscula, geram simbolismos relevantes ao movimento da Inconfidência. 

Enredo do livro

A obra é compilada em quase uma centena de poemas ambientados no século XVIII em Vila Rica, atual Ouro Preto em Minas Gerais, trazendo retratos para personagens como Marília, Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga, Chica da Silva e Tiradentes.

Como literatura, o romanceiro retoma ao neoclassicismo árcade do contexto de Vila Rica, o “país da Arcádia”, que recebe a transformação social da sociedade em conflitos e “tormenta”. 

A sociedade de poetas e pastoras, como Dirceu e Marília, são representações fortes do imaginário neoclássico, permeado pela beleza bucólica e os ideais de liberdade do iluminismo. Na obra, a narração retrata como se a “pastoral dourada” tivesse sido escurecida por uma “nuvem de lágrimas”. 

Ciclo do Ouro

Os primeiros 19 romances abordam a descoberta do ouro e suas consequências para a sociedade mineradora. Os poemas descrevem os costumes da cidade e o folclore local, incluindo histórias regionais, como a de uma donzela morta pelo próprio pai e os cantos dos negros nas minas.

O Ciclo do Ouro mineiro é tema central aqui por retratar a cobiça por riquezas e a sua capacidade de corromper as pessoas, como pelo Romance XVII, “Das lamentações no Tejuco”:

“Maldito o Conde, e maldito
esse ouro que faz escravos
esse ouro que faz algemas.
Que levanta densos muros
para as grades das cadeias, 
que arma nas praças as forcas, 
lavra as injustas sentenças 
arrasta pelos caminhos 
vítimas que se esquartejam!”

O Conde de Valadares foi o responsável pela traição e prisão de João Fernandes, que foi alertado por Chica da Silva quanto à ganância ignóbil do conde no contexto do ciclo dos diamantes.

Revolta contra Portugal e Tiradentes

A revolta contra a corte portuguesa é explicitada a partir do Romance XXIV, por conta do imposto de ⅕ do ouro, com a criação da bandeira com o lema “Libertas quae sera tamen” (‘liberdade ainda que tardia’), que hoje ainda é exibido na bandeira de Minas Gerais.

Entre os romances XXVII e XLVII, destaca-se a atuação de Tiradentes, que tenta atrair mais pessoas para a conspiração. Porém, seus planos são frustrados pelos delatores, em especial Joaquim Silvério dos Reis, que é comparado diretamente com Judas, traidor de Jesus Cristo (visto como correlato a Tiradentes no mito da formação da identidade nacional) na Bíblia cristã.

Luto simbólico

O enredo segue com as prisões, confisco de bens e mortes, incluindo a de Cláudio Manuel da Costa, que teria se suicidado na prisão, e a execução de Tiradentes. Tomás Antônio Gonzaga, após um período como magistrado, também é condenado ao exílio, representando o desmonte e dissolução do movimento inconfidente.

Então, no Romance LXXXV, vemos o Testamento de Marília, marcando o luto simbólico pelos ideais de “Liberdade” que a pastoral carregava:

“Escreve Marília,
escreve seu pequeno testamento; 
na verdade, por que vive, 
se a morte é o seu alimento? 
se para a morte caminha, 
na sege do tempo lento?“

Esse luto pela esperança também é mostrado pela morte do filho de D. Maria I, a rainha louca que ordenou a execução dos inconfidentes. A maldição do ouro é aqui retomada, pois, no Romance LXXIV vemos que ela é quem sofre do “cárcere verdadeiro”: sua própria mente em loucura.

Por fim, vemos a narrativa de Maria Ifigênia e a finalização com a “Fala dos Inconfidentes Mortos”, trazendo voz ao descontentamento pela “Treva da noite”, pelos “fingimentos” e “covardias”, que punham em memória o contraste entre a eternidade dos ideias de liberdade e a efemeridade do tempo.

Como a Fuvest pode cobrar o livro?

Se a Fuvest seguir seu padrão, as questões podem girar em torno do enredo e, principalmente, reflexões interdisciplinares com a realidade histórica e contemporânea.

É muito importante ter atenção aos momentos históricos da Inconfidência Mineira, Iluminismo e colonização portuguesa, pois eles podem aparecer em perguntas que exigem o reconhecimento desses períodos na obra. 

Além disso, o retrato da maldição do ouro e a ganância humana também podem ser questionados pela visão contrastada com o imaginário árcade que a obra faz referência.

Modernismo

Também vale ressaltar que aspectos presentes da segunda fase do modernismo são visíveis pela transformação da rebeldia modernista. Como exemplo, os versos metrificados e rimados em pentassílabos ou heptassílabos representam essa falta de preocupação com a inovação e rejeição ao clássico.

Por fim, também é conveniente refletir sobre a construção da identidade nacional, como a martirização de Tiradentes em comparação a Jesus Cristo; ou mesmo pelo retrato da loucura com D. Maria I, da Chica da Silva, como figura destacável em um período escravocrata; e da traição, como a atuação do Conde de Valadares, e Joaquim Silvério dos Reis, em comparação a Judas. 

Sobre a autora Cecília Meireles

Nascida no Rio de Janeiro, Cecília Meireles (1901-1964) foi uma poeta, professora, jornalista e uma das mais importantes figuras da literatura brasileira.

Ela é conhecida por sua vasta produção poética e por ser uma das primeiras vozes femininas a ganhar destaque no cenário literário nacional. Em 1939, tornou-se a primeira mulher a receber o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.

Bem imersa na segunda fase do modernismo brasileiro, seu trabalho reflete uma profunda sensibilidade e uma busca constante por temas universais e pilares em suas obras, como a passagem do tempo, a memória, a efemeridade e a eternidade.

Sua obra é valorizada pela musicalidade e pela precisão lírica, além de uma forte influência da história do Brasil e retrato da identidade nacional.

Todas as leituras obrigatórias da Fuvest para os vestibulares de 2025 a 2029

Agora, saiba as leituras obrigatórias formuladas pela Fuvest para as edições de 2025 a 2029. Os títulos em negrito são referentes às obras inéditas em relação ao ano anterior do vestibular:

2025

2026

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2027

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2028

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2029

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira 

Fotos do post: Beatriz Kalil Othero/Portal Enem + Reprodução/Editora Global

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Resumo do livro Água funda, leitura obrigatória da Fuvest 2025 https://enem.com.br/2024/12/13/agua-funda-resumo/ https://enem.com.br/2024/12/13/agua-funda-resumo/#respond Fri, 13 Dec 2024 13:30:00 +0000 https://dimgrey-loris-931685.hostingersite.com/?p=20350 A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está Água funda, da escritora Ruth Guimarães. É essencial que os candidatos procurem ler, […]

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Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) atualizou, no final do ano de 2023, a lista de leituras obrigatórias para os futuros vestibulares da USP (Universidade de São Paulo). Foram listadas as obras que serão abordadas nas provas de 2025 a 2029. Entre elas, está Água funda, da escritora Ruth Guimarães.

É essencial que os candidatos procurem ler, conhecer e estudar os livros com antecedência. Assim, para te ajudar na sua preparação para a prova do vestibular de 2025, compilamos um resumo completo sobre o livro de Guimarães. Ao final da leitura, confira também a lista completa das leituras obrigatórias selecionadas pela USP, de 2025 a 2029!

Resumo do livro Água funda

“Água funda” (1946) se destaca por tratar de temas socioculturais muito importantes na atualidade, como a identidade nacional afro-brasileira, o folclore, a modernização industrial do espaço rural e as desigualdades sociais.

Assim, é importante entender como a contraposição entre a modernidade ou a tradição, a oralidade ou a escrita e o realismo ou o misticismo é retratada no romance sob a história da “Mãe do Ouro”.

Pensando nisso, elaboramos este resumo, para que você aprenda meios de refletir sobre a obra e relacionar com seus conhecimentos socioculturais.

Qual o tema do livro?

O grande tema da obra vem a partir das consequências da modernização do Brasil escravagista da cana-de-açúcar em níveis econômicos e socioculturais.

Na Fazenda Olhos D’Água do Vale do Paraíba, zona rural entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a história traz dois grandes momentos temporais: um no fim do período escravagista e o outro, anos depois.

Sinhá Carolina

Sinhá Carolina, a dona da fazenda, é viúva e mora com sua filha, Gertrudes. Por não aceitar o romance entre Gertrudes e o filho do capataz, Sinhá fica sozinha até se casar com o filho expulso pelo dono da Fazenda do Limoeiro. Ele a abandona, no entanto, na estação de trem, depois que ela vendeu todos os seus bens e a fazenda.

Sozinha, falida e sem dinheiro, ela enlouquece e volta à região com o apelido de “Choquinha, a mendiga de Olhos D’Água”.

O que acontece com Joca?

O segundo momento envolve a história da Curiango e do Joca. Ao se apaixonar e dançar junto com Curiango em um casamento, Joca é encontrado machucado e tendo alucinações. Curiango, entretanto, ainda se casou com Joca, que trabalhava na usina Olhos D’Água.

Isso acontece com Joca depois de ele ter zombado da lenda da Mãe de Ouro, uma lenda regional que indicaria veios de ouro, normalmente na forma de uma bela mulher ou de uma bola luminosa.

Com o passar do tempo, Joca alucina com a própria Mãe de Ouro e sai em busca da entidade folclórica.

A linguagem

O romance é retratado por um(a) narrador(a) em terceira pessoa sem muitas informações sobre sua identidade, podendo ser uma representação figurativa da contação de causos caipiras ou mesmo de um alter ego de Ruth Guimarães. Há alguns momentos com a presença de um narratário pelo uso de vocativo, como em “Pois é ele bateu a pé, moço, bateu a pé”.

Em toda a obra, o comportamento regional dos personagens é destacado de forma não estereotipada para a representação do “caipira” sem caráter pejorativo, como pela retratação de comidas típicas e ditados populares:

“Sabe como é a comida aqui: às quatro horas da manhã, antes de pegar no serviço, café preto com farofa de ovo. Às nove o almoço. Quem começa cedo tem fome cedo. A comida é de sustância: virado de feijão com torresmo e couve. Paçoca de carne-seca. Outras vezes, arroz com palmito, orelha de porco no feijão. Abóbora, angu, inhame, cará de árvore, mangarito… Gente da cidade não gosta disso. Mas quem é que aguenta, dos da cidade, puxar guatambu no eito, das quatro às quatro?”.

Ainda é relevante como a memória coletiva é retratada acerca da questão do fim da escravidão no Brasil, destacando o quão recente todo esse terror era:

“A casa-grande pode-se dizer que é de ontem. Tem pouco mais de cem anos e ainda dura outros cem. […] Não adianta, Alguma coisa continua triste. Não há sol que espante os pensamentos da gente, num lugar vazio assim. Dizem que essa casa é assombrada por causa do terreirão, onde os negros morriam debaixo do açoite. Muitos não acreditam. São abusantes. Pode ser e pode não ser”.

Como a Fuvest pode cobrar o livro Água funda?

A Fuvest costuma cobrar questões sobre as leituras obrigatórias tanto na primeira quanto na segunda fase. Em ambos os casos, normalmente, são feitas perguntas sobre o enredo, buscando relações com a realidade contemporânea ou análises críticas sobre a leitura da obra.

O vestibular pode cobrar observações acerca do contexto histórico do tempo narrativo, em principal na correlação dos dois grandes momentos da obra: fim do sistema escravocrata e o momento que retrata as heranças socioeconômicas que, até hoje, representam grandes barreiras às populações afetadas, como o racismo estrutural.

Além disso, a Fuvest também pode abordar questões relativas às retratações das tradições culturais regionais no romance, como pela alimentação, a vivência da população rural, o folclore (especialmente com a lenda da Mãe de Ouro) e a linguagem dialetal interiorana, como por ditados populares e itens lexicais próprios da região.

Por que o livro se chama Água funda?

O título do livro pode retomar aspectos de fluidez e permanência das emoções e histórias humanas:

“A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada”.

Sobre a autora Ruth Guimarães

Nascida em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, Ruth Guimarães (1920 – 2014) foi uma escritora, tradutora, professora de Português e uma das primeiras autoras negras a ganhar reconhecimento nacional no Brasil, tornando-se membro da Academia Paulista de Letras em 2008.

Bem inserido na terceira fase do modernismo brasileiro, seu trabalho reflete muito o contexto do interior por sua cultura, crendices populares, tradições e folclores, valorizando esses elementos especialmente pela marcação da oralidade.

Todas as leituras obrigatórias da Fuvest para os vestibulares de 2025 a 2029

Agora, saiba as leituras obrigatórias formuladas pela Fuvest para as edições de 2025 a 2029. Os títulos em negrito são referentes às obras inéditas em relação ao ano anterior do vestibular:

2025

2026

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2027

  • Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2028

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

2029

  • Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
  • Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
  • D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
  • João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
  • Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
  • Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
  • Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
  • A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira 

Foto do post: Reprodução/Editora 34

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