A importância das abelhas

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Fala qgiano/qgiana, tudo bem? Hoje vamos tratar de um assunto muito importante e que merece atenção. Além de ser muito debatido nos dias atuais, deve ser pautado como forma de conscientização. Vamos entender a importância das nossas amigas abelhas?

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Para isso, o primeiro passo é entender um dos processos mais importantes na                 natureza: a polinização, que nada mais é do que o processo de fertilização das plantas, ou seja, sua reprodução. Consiste no transporte de pólen de uma flor para a outra (do estame, que é a estrutura masculina, para o estigma, que é a estrutura feminina), o que acarreta em sua fecundação, e permitindo o desenvolvimento de sementes e frutos. Pode ocorrer através do vento, da chuva (da água no geral), por animas como o beija-flor, a borboleta, o morcego e principalmente pela abelha. 

A abelha é o animal e o polinizador, de forma geral, mais eficiente e importante na polinização. Elas acabam se destacando porque se alimentam exclusivamente de néctar ou pólen, assim, visitam muitas flores ao longo do dia. São rápidas, conseguem voar em ziguezague e acabam sendo realmente mais eficazes. 

Existe uma frase famosa do brilhante físico e além do seu tempo Albert Einstein, que lá atrás já alertava que “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.”

Mas eaí, isso é verídico ou não? Infelizmente, cientistas afirmam que a extinção das abelhas causaria um grande colapso mundial e o motivo disso é simples: as abelhas fazem a polinização de 85% das plantas de alimentação humana, sem contar com a alimentação de animais herbívoros. Sendo assim, a cadeia alimentar com desfalque de abelhas, em algum momento, simplesmente paralisaria. 

Dessa forma, com as abelhas fora da jogada, a maioria dos vegetais deixaria de existir (90% da população vegetal está sob sua responsabilidade). Então, com uma brusca queda na quantidade de vegetais, os animas herbívoros ficariam com poucas fontes de alimentação. A diminuição de animais herbívoros afetaria diretamente a oferta de alimento dos carnívoros e, uma hora ou outra, iria prejudicar o homem. Seria um efeito dominó não somente prejudicial por causa da alimentação, mas também causaria uma crise econômica global, guerras por recursos, entre outros caos possíveis. 

Um cenário nada bonito, concorda?

Agora, o que ameaça a vida das abelhas?

Um dois maiores e mais perigosos vilões é sem dúvidas o uso em massa de agrotóxicos e pesticidas (sendo o Brasil o maior consumidor de agrotóxicos do mundo). O papel deles é eliminar animais que atrapalham a agricultura e afetam o agronegócio. Entretanto, isso acaba por matar as abelhas. Sem contar nos diversos riscos que eles causam a nossa saúde. 

Além disso, a poluição e as mudanças climáticas também são fatores de risco. Ainda mais porque as abelhas são conhecidas por serem bioindicadoras de poluição ambiental, já que são animais sensíveis e tem menos tolerância a alterações no clima. Levando em consideração que as emissões de dióxido de carbono voltaram a aumentar, o planeta está exposto a variações climáticas nos próximos anos, o que confere alto perigo para as abelhas.

E o que podemos fazer?

Sei que parece que somos muito impotentes perto da amplitude que certas situações tomam, e realmente, um dos maiores vilões que são os agrotóxicos, não estão no nosso comando, e apenas podemos ajudar nos conscientizando e passando isso para frente. Mas há como substituir os pesticidas por produtos biológicos que estão sendo desenvolvidos atualmente, só que depende de agricultores o fazerem. E existe também o aquecimento global, que podemos combater de algumas formas.

Por fim, conseguimos entender que mesmo a gente odiando quando essas queridonas nos picam, precisamos cuidar delas, porque indiretamente é o que elas fazem por nós! 

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