A história mostra como algumas expressões e práticas usadas nas religiões são cíclicas. O mais importante é que a essência da religião está acima de tudo. Não devemos responsabilizá-las e nem julgá-las por causa de pessoas que praticaram seus crimes em nome delas.
Fundamentalismo
O fundamentalismo não foi criado pelos mulçumanos. Ele foi criado pelos cristãos protestantes nos Estados Unidos no início do século XX. O objetivo era que a bíblia fosse a principal fonte de referência em relação a origem da humanidade na Terra, descartando os estudos da ciência.
Hijab
O hijab, o véu que cobre os cabelos e o corpo feminino, também não foi criado pelos mulçumanos. No cristianismo já se usava esta vestimenta. Nas imagens das santas é possível vê-las com o corpo e o cabelo cobertos. Para falar com o papa, as freiras precisam cobrir os seus corpos e cabelos.
Hinduísmo
Na religião hindu também existe extremismo. É sabido de todos que o assassino de Mahatma Gandhi foi um religioso hindu. Atualmente, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pertence ao partido cuja origem deriva do grupo nacionalista de ultradireita, além de ser admirador confesso de Hitler.
Budismo
Não é porque um país é budista que ele está livre de cometer atos extremistas. Em Mianmar, o governo de maioria budista nega cidadania e direito à terras a uma minoria étnica e mulçumana chamada Rohingyas. Eles também são vítimas de violência de grupos budistas extremistas. Recentemente, as Nações Unidas consideraram os Rohingyas como o povo mais perseguido do mundo.
Ateísmo
Em regimes onde os líderes eram ateus também houve violência e crimes. Basta lembrarmos da Rússia, de Stalin e da China, de Mao Tse Tung. Ambos estão na lista dos maiores assassinos da história, ao lado de Adolf Hitler. Este último, se considerava o próprio messias.