Há um mês atrás, aconteceu o Fórum Econômico Mundial ou Fórum de Davos, uma vez que é realizado em Davos na Suíça. O encontro, que acontece todos anos desde 1971, tem como meta melhorar a situação do mundo. Participam desse encontro líderes mundiais, economistas e grandes empresários.
A reunião aconteceu no momento em que líderes mundiais retiraram as sanções políticas e econômicas do Irã. A Presidente Dilma não participou do encontro. A delegação brasileira que participou foi liderada pelo Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
O tema do encontro foi “Dominar a quarta Revolução Industrial”. É interessante pensar em como fazer com que o planeta e a humanidade se beneficiem com o avanço da ciência, da tecnologia, da informação e da mobilidade.
Foi o momento em que os países emergentes tiveram a chance de mostrar suas propostas e pontuar os motivos pelos quais eles devem receber investimentos. Discussões sobre a desaceleração da China, a alta do dólar, o terrorismo e a imigração também estiveram em pauta.
Para analisar a quarta revolução industrial é preciso entender a globalização em todos os sentidos: políticos, econômicos, sociais e culturais. Esses temas mostram como o mundo contemporâneo está cada vez mais globalizado e como tudo está sendo refletindo ao nosso redor.
As configurações geopolíticas já se modificaram, mas levantando muitas questões antigas.
A globalização deve ter como função a circulação igualitária sobre tudo que é produzido e não como forma de dominação que prejudique a livre concorrência, impondo barreiras aos menos privilegiados. Muitas marcas entram em países com suas fábricas, mas utilizam mão de obra barata e até mesmo escrava para que seus produtos tenham custos de produção baixos e, mesmo assim, serem vendidos com preços altos no mercado.
Dominar a quarta revolução industrial não será uma tarefa fácil.