No dia 4 de junho de 2020, a SpaceX – empresa de serviços aeroespaciais, cujo o dono é o filantropo Elon Musk – lançou um foguete com satélites para o espaço, tendo todo o processo como parte da missão Starlink. Ao notar um lançamento de foguete, vemos que algumas teorias da física estão presentes, como as leis de Newton. Logo, vamos dar uma olhada em como essas teorias se desenvolvem no lançamento de veículos aeroespaciais.
A SpaceX fora fundada com o planos de utilizar mais o espaço para intuitos comerciais, como o transporte interplanetário com pessoas e, a ideia inicial de Elon, o desenvolvimento de uma estufa no planeta Marte visando explorar o uso do transporte aeroespacial. Além disso, atualmente a empresa atua na “missão Starlink” que visa oferecer internet rápida e acessível ao redor do mundo. Por conta disso, serão lançados muitos satélites, cerca de mais de 10 mil, que ficarão em orbita na Terra para que o serviço funcione normalmente. No lançamento do dia 4, foram lançados cerca de 60 satélites no foguete da empresa.
Dado o background da empresa, vamos ao que interessa: como a física permite o lançamento de um foguete?
Para um foguete funcionar, é necessário que existam 3 coisas: câmara de combustão, combustível e o comburente. O combustível é queimado na câmara de combustão, gerando gases quentes que saem por um bocal apontado para o solo. Logo após, vemos a utilização da terceira lei de Newton. No momento em que os gases saem pelo bocal, é gerada uma força contrária, denominada empuxo, que levanta o foguete do solo.
O comburente, por sua vez, é a substancia utilizada na queima do combustível, pois como não há oxigênio no espaço externo, a mesma substância é levada como comburente.
Para que o veículo aeroespacial consiga sair da Terra, é necessário que, através da segunda lei de newton, o empuxo gerado seja maior que a força peso atuante. Para isso, os foguetes contam com vários motores acoplados e, quando o combustível de um motor acaba, ele é desacoplado do foguete, fazendo com que seu peso diminua. Os primeiros motores a desacoplarem são aqueles que carregam a maior quantidade de combustível, necessário para a gerar mais empuxo e superar a gravidade terrestre.
Por fim, os planos da SpaceX parecem loucos em uma primeira impressão, mas ao ver que a ciência aplicada por eles está em constante evolução, talvez em um futuro próximo poderemos pisar em solo marciano.
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