A festa do Réveillon é marcada pela comemoração de um ano que chega ao seu fim e a entrada de um ano novo. Esta festa é muito conhecida pela queima de fogos que se inicia meia-noite, horário em que o ano novo chega. Sendo assim, qual é a ciência por trás dos fogos de artifício?
Normalmente, fogos de artificio são compostos por três partes: concha, pólvora e estrela. Na concha, parte que seguramos, estão contidas a pólvora, também conhecida como pólvora negra e estrela. A estrela, por sua vez, contem elementos que ajudam na explosão dos fogos e, principalmente, na determinação da cor daquele explosivo, que é determinada por um sal.
Existem dois fenômenos que determinam as cores de fogos de artifício, sendo elas: luminescência e incandescência.
A incandescência é gerada a partir do aquecimento das substancias envolvidas. Nos fogos são usados elementos como: alumínio e magnésio, que produzem uma luminosidade maior ao entrarem em combustão.
A luminescência é a luz gerada com a emissão de energia, quando submetida a algum tipo de estímulo, podendo ser por luz, reação química, etc. A este fenômeno está presente em cada elemento químico; elemento esses que ao serem aquecidos produzem uma certa cor através da luminescência.
De acordo com o elemento químico adicionado, existe uma cor que será formada:
Sódio e Cálcio – Amarelo
Lítio, Estrôncio – Vermelho
Bário – Verde
Potássio, Rubídio e Cobre – Azul
Magnésio, Alumínio, Titânio e Berílio – Branco
Ferro – Dourado
Graças a concha, os fogos alcançam grandes alturas. Durante o processão de combustão, os sais presentes na estrela são estimulados e a energia gerada produz diferentes luzes e cores nos céus comemorativos.
Pra finalizar, é importante ressaltar que fogos de artificio não podem ser fornecidos para crianças ou adolescentes de acordo com o art. 244, acesse-o clicando aqui, podendo resultar em detenção de seis meses a dois anos. Portanto, se forem comemorar com fogos, usem com responsabilidade para poder aproveitar bem as festas de fim de ano.