Racismo. Machismo. LGBTfobia. Todos esses preconceitos e outros, infelizmente, fazem parte do cotidiano brasileiro. Por mais que cada um desses possuam raízes históricas completamente distintas, o ato de discriminar alguém possui uma lógica social comum que precisa ser estudada e desnaturalizada por quem se dedica a estudar ciências humanas.
O primeiro passo para a existência de qualquer discurso preconceituoso é a escancaração forçada de qualquer tipo de diferença. Um grupo A necessariamente, para construir um preconceito, necessita explicitar um fator que o torne diferente do grupo B. Esse caráter diferencial divide aquela determinada sociedade em dois perfis diferentes, criando quem faz parte do “nós” e quem faz parte do “eles”.
Após explicitar uma diferença, seja de qualquer natureza, cria-se um discurso de que tal característica diferenciadora é um defeito, ou seja, desmoralizar o diferente com um discurso de desqualificação. O “nós” se diz necessariamente melhor do que o “eles” pois não possui aquele traço. Não se diz apenas diferente, mas também melhor.
O outro aspecto do discurso preconceituoso é a tentativa de formulação de um cientificismo que comprova esse defeito. Ou seja, “fulano é assim porque nasceu assim”. A tentativa de demonstrar que o “nós” é diferente naturalmente, já nascendo assim: melhor. Assim foi com a teoria do Darwinismo Social do século XIX, na constatação completamente infundada de que os negros e amarelos seriam inferiores à raça branca.
A partir desses pontos, fica claro a ideia de que “raça” e “gênero” são conceitos criados socialmente. Nada é natural, ninguém nasce com pré-disposições genéticas a qualidades morais, ou seja, ninguém nasce inferior ou superior a outro.
Infelizmente, o cenário social de nosso país ainda possui enraizados alguns preconceitos e que cabe a cada um de nós combatermos. Qualquer tipo de depreciação a um individuo diferente a sua cultura deve ser desconstruída, pois até mesmo piadas e brincadeirinhas podem assumir um poder na hora da fala que levam a consequências desastradoras. Dentre elas:
- Depressão
- Suicídio
- Problemas de autoestima e autoconfiança
- Distúrbios alimentares que podem gerar distúrbios de saúde maiores
- Afeta rendimentos em geral
Conscientize-se!
Gostou das dicas? Venha conferir a preparação completa!