Um dos maiores desafios que os vestibulandos se deparam na prova do Enem diz respeito à interdisciplinaridade. Aqui no Brasil, o ensino formal ainda segue o formato disciplinar, isto é, os assuntos são organizados em disciplinas ou matérias. Dessa forma, o aprendizado fica fragmentado, sem que possamos compreender os fenômenos como um todo.
Por outro lado, a prova do Enem tem como pilar a interdisciplinaridade, ou seja, o encontro das mais diversas disciplinas. Por isso, o exame é dividido em grandes áreas, que podem abranger diferentes disciplinas. O que isso significa? Que uma mesma questão pode cobrar conhecimentos em História, Geografia e Sociologia, por exemplo, ou misturar Matemática, Química e Física.
Fica a dica!
A interdisciplinaridade é entendida como abordagem teórico-metodológica com ênfase no trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento.
De forma prática, é necessário relacionar esses conteúdos em vez de pensá-los isoladamente porque, no mundo real, dificilmente encontraremos assuntos que dizem respeito a apenas uma disciplina. Por exemplo, o impacto da tecnologia na nossa sociedade. Do ponto de vista histórico, é possível falar das mudanças existentes na relação entre o homem e a técnica. Tratado à luz da geografia podemos pensar sobre a aproximação dos espaços com os avanços tecnológicos. Já a matemática pode nos ajudar a compreender os impactos econômicos do uso da tecnologia.
A prova de redação costuma cobrar que o vestibulando transite por diversas áreas do conhecimento. De forma regular, quanto mais abrangente forem as questões tratadas no texto, maiores são as chances de um bom resultado (considerando, é claro, a boa escrita e o uso das normas da língua).
Um mesmo tema nos dá a possibilidade de diferentes abordagens, mostrando que os conhecimentos estão mais “conectados” do que costumamos imaginar. Você está preparado para a interdisciplinaridade?!
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