Depois de escolhida sua carreira, é hora de começar a pensar aonde vai ser o local em que você vai iniciar seus estudos. No Brasil existem diversas formas de ingressar no ensino superior sem ser pelo ENEM, como vestibulares tradicionais e bolsas de estudos.
O ENEM é a forma de ingresso mais visada pelos estudantes e utiliza o SiSU (Sistema de Seleção Unificada) para direcionar o aluno à sua universidade tão desejada. O SiSU utiliza a nota do ENEM e gera uma média, chamada nota de corte, de acordo com a Universidade escolhida, o curso desejado, o número de candidatos e número de vagas.
O estudante deve informar duas opções de cursos ou Universidades e a partir daí começa a seleção de candidatos. Para conseguir sua vaga é necessário que sua nota seja igual ou superior à nota de corte.
O SiSU seleciona estudantes no início do ano (janeiro) e no meio do ano (maio). A maioria das Universidades que utilizam esse critério de seleção são as Universidades Federais de todo o Brasil e a USP, mesmo sendo uma Universidade Estadual.
Os vestibulares tradicionais normalmente são feitos em Universidades Estaduais, onde cada uma adota seu critério de avaliação e aplicação de provas. Normalmente são divididas em duas ou mais fases. Então se você quiser estudar em alguma Universidade Estadual, corre para ver o critério de avaliação deles.
Já a FUVEST é um vestibular tradicional que é utilizado para ingressar na USP e na FCMSC-SP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo) e é considerado um dos vestibulares mais complicados do país.
COMO INGRESSAR NA UNIVERSIDADE COM BOLSA DE ESTUDOS
As bolsas de estudos são adquiridas também através da nota do ENEM. Existem dois programas do Governo que possibilitam o ingresso de um aluno à uma Instituição de Ensino particular, o PROUNI e o FIES.
O PROUNI (Programa Universidade para Todos) é um programa em que estudantes de baixa renda e estudantes da rede pública de ensino ganham bolsas de até 100% ao longo de todo o curso universitário. Já no FIES, o aluno utiliza sua nota para conseguir um financiamento de até 100% , mas o valor do curso o aluno só começa a pagar depois de formado.
Ambos os programas precisam ser aceitos pelas Instituições de Ensino e o número de vagas é proposto por elas.