Os desafios da mobilidade urbana no Brasil

Em 2017, as redações serão quinzenais com um tema novo as segundas para vocês praticarem. Nesta semana, o tema em questão é: “Os desafios da mobilidade urbana no Brasil”.

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 Qual o custo da mobilidade urbana?

Os ônibus realizam 87% das viagens por transporte público no País e transportam 70% dos brasileiros, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Apesar disso, contam com menos subsídios – não somente no Brasil, mas em toda a América Latina – do que os sistemas de transporte coletivo dos países industrializados com renda per-capita maior que a latino-americana, conforme levantamento da Organização Internacional para o Transporte Público (UITP, na sigla em inglês). Aqui, os custos operacionais de sistemas de transportes públicos são quase totalmente cobertos pela venda de passagens, mostra pesquisa realizada pela entidade em metrópoles latino-americanas.

Em Bogotá, as tarifas representam 82% do faturamento do sistema de ônibus. Há 8% de subsídios do governo e os 10% restantes são provenientes de receitas não tarifárias. É a mais alta participação das tarifas na comparação e o único caso de receita não tarifária.

Em São Paulo, a parcela das tarifas na composição da receita total é de 47%. Os subsídios do governo perfazem 35%, o menor percentual da amostra, e os 18% restantes correspondem à fração para remuneração dos empresários, único caso identificado na pesquisa. (…)

No Brasil, a remuneração da mão de obra corresponde a 29,4% dos custos totais e o combustível, 23%, segundo a NTU. O terceiro item mais relevante são os impostos, com 21,1%, seguido pelo montante despendido em manutenção e renovação dos veículos (19,1%) e itens diversos (7,4%).

Quando a tarifa pública não cobre os custos de operação do sistema e põe em risco o pagamento da tarifa de remuneração (valor pago às empresas para realizar o transporte de ônibus nas cidades), ela deve ser complementada por fontes diversas, segundo a Associação, incluídos recursos dos orçamentos públicos, publicidade nos ônibus, pedágio urbano, cobrança de estacionamentos públicos e impostos sobre os combustíveis. (…)

(www.cartacapital.com.br)

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(www.antp.org.br)

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Aplicativos e tecnologia mudam a mobilidade urbana

Estudo mostra que ferramentas contribuirão para tirar até 65% dos carros das ruas

(…) “Nos últimos sete anos, temos visto novas formas de utilizar os carros, graças aos smartphones, apoiados pela tendência emergente para uma economia de colaboração e participação de investidores”, declara Fabienne Herlaut, especialista em mobilidade inovadora, no último relatório anual da UITP. “Esses serviços ajudam a tirar a pressão do transporte público sobrecarregado em determinados momentos do dia. Eles também cobrem áreas e viagens que não são servidos pelo transporte público”, acrescentou.

Conceitos como tecnologia, economia compartilhada e inovação dos modelos de negócio definem a ideia de cidades inteligentes (‘smart city’). Na visão de Eleonora Pazos, presidente da UITP para América Latina, o Brasil avançar na discussão sobre os novos modelos de mobilidade. “Debate-se muito a questão de o Uber ser ou não ser legal (por concorrer com os táxis, regulamentados). E se surge aqui um sistema de carona e todo mundo resolve combinar carona? Isso é legal? Não é legal? Como pode ser regulado? É preciso avançar nessa discussão”, ressalta Eleonora.

Com ou sem regulação, a tecnologia para compartilhamento de caronas já chega ao Brasil. Com mais de 2 milhões de viagens compartilhadas por mês, no mundo, o aplicativo BlaBlaCar já funciona no país. De acordo com a UITP, mais de 17 milhões de usuários de sistemas de compartilhamento de caronas foram registrados na Europa em 2014 (último dado disponível). A estimativa da UITP é de que esse número duplique até 2020. (…)

 

 Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Os desafios da mobilidade urbana no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 Instruções

– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

– A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.

– A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.

– A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

 

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