No dia 25 de julho comemora-se o Dia Nacional do Escritor, a data surgiu por ocasião da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, instituição da qual os escritores Jorge Pererino Júnior e Jorge Amado à época presidente e vice-presidente, respectivamente.
O grande sucesso do evento foi primordial para que o dia nacional do escritor fosse instituído. A coluna Vida Literária do Jornal do Brasil, em 23 de julho de 1960, noticiava que “o ministro da educação, Sr. Pedro Paulo Penido, instituiu, através de uma portaria, o Dia do Escritor Brasileiro a ser comemorado, em todo o país, anualmente no dia 25 de julho”.
Coluna Vida Literária, Jornal do Brasil, em 23 de julho de 1960
A literatura brasileira tem pouco mais de quinhentos anos de história, ainda é jovem, se comparada com a literatura europeia, mas nem por isso menos rica e interessante, pois ainda é extremante rica e diversificada. Existem títulos para todos os gostos. Confira alguns dos grandes escritores da literatura verde e amarela:
– Machado de Assis, Rio de Janeiro (1839-1908)
– Carlos Drummond Andrade, Minas Gerais (1902-1987)
– Clarice Lispector, nascida na Ucrânia, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro (1920-1977)
– Cecília Meireles, Rio de Janeiro (1901-1964)
– Érico Veríssimo, Rio Grande do Sul (1905-1975)
– Gonçalves Dias, Maranhão (1823-1864)
– Nelson Rodrigues, Pernambuco (1912-1980)
– José de Alencar, Ceará (1829-1877)
– Manuel Bandeira, Pernambuco (1886-1968)
– Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
– Mário de Andrade, São Paulo (1893-1945)
– Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro (1913-1980)
Os diversos tipos de textos e produções literárias representam e defendem a identidade cultural do país. Dessa forma, no Dia do Escritor deve-se prestigiar aqueles que colocam todos em contato com novas culturas, novas vidas e novos mundos. Seja fantasia, seja real, não há dúvida, um bom livro provoca nos leitores diferentes emoções, fazendo rir, chorar, recordar e refletir.