A obra Dom Casmurro, do escritor Machado de Assis, está entre as leituras obrigatórias da Fuvest 2029. É essencial que os candidatos procurem ler, conhecer e estudar os livros com antecedência. Assim, para te ajudar na sua preparação para a prova do vestibular, compilamos um resumo completo sobre o livro!
“Dom Casmurro” é uma das principais obras do aclamado escritor brasileiro Machado de Assis, publicada pela primeira vez no ano de 1899. O livro, narrado em primeira pessoa pelo personagem Bento, ou Bentinho, protagonista da história, relata os dramas do romance entre ele e Capitu. Bentinho conta sua versão dos fatos, narrando os acontecimentos de sua vida desde a adolescência, quando foi enviado ao seminário, até sua velhice.
Resumo do livro ‘Dom Casmurro’
A obra é considerada uma obra-prima do movimento realista brasileiro. Ela, tratando de temas como amor, ciúme e traição, é marcada por sua ambiguidade e pela questionabilidade da visão de Bentinho sobre os acontecimentos.
O protagonista, acreditando ter sido traído por sua esposa, Capitu, molda a narrativa em torno desse suposto evento, mas não é possível dar completa credibilidade à sua versão, já que Capitu, em nenhum momento, confirma as suspeitas do companheiro.
Qual o motivo do apelido ‘Dom Casmurro’?
O livro tem início com uma explicação tanto para seu título quanto para sua existência. Em relação ao título: “Tudo por estar cochilando!”. O apelido Dom Casmurro foi dado ao protagonista por um poeta que, em uma viagem de trem, tentou recitar alguns versos para ele, mas este acabou dormindo algumas vezes. O poeta era um rapaz do bairro em que Bento morava e, amargurado pela situação, espalhou o apelido entre os vizinhos. Estes, que não gostavam da reclusão e da quietude de Bento, acabaram por adotar a alcunha.
Sobre o nome, o protagonista diz: “Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando!”. Assim, não encontrando melhor título para sua história, chamou sua narração de “Dom Casmurro”.
A monotonia como causa da escrita
Já quanto ao livro, diz o narrador, a monotonia foi uma de suas motivações para escrevê-lo. Bentinho, mais velho e morando apenas com um empregado, fala sobre sua vida em sua casa no bairro Engenho Novo, onde se esforçou para reproduzir o lar de seu passado, localizado na Rua de Matacavalos, a fim de “atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência”.
Vivia, nessa nova residência, uma vida monótona, em que pouco aparecia e falava, e, devido a isso, pensou em escrever um livro. Inspirado por figuras como Nero, Augusto, Massinissa e César, decidiu “deitar ao papel as reminiscências” que lhe viessem: “Deste modo, viverei o que vivi, e assentarei a mão para alguma obra de maior tomo”.
Dessa maneira, iniciou seu relato tratando de uma tarde de novembro marcante, que nunca se esqueceu: “Verdadeiramente foi o princípio da minha vida; tudo o que sucedera antes foi como o pintar e vestir das pessoas que tinham de entrar em cena, o acender das luzes, o preparo das rabecas, a sinfonia… Agora é que eu ia começar a minha ópera”.
Sobre a denúncia
Em sua casa na Rua de Matacavalos, em novembro de 1857, Bentinho, aos 15 anos de idade, descobre a intenção da mãe, Dona Maria da Glória Fernandes Santiago, de torná-lo padre. D. Glória, tendo antes perdido uma criança, que nasceu morta, engravidou novamente e fez uma promessa de enviar o filho ao seminário: “minha mãe pegou-se com Deus para que o segundo vingasse, prometendo, se fosse varão, metê-lo na Igreja”.
Bentinho, nessa tarde de novembro, flagrou José Dias, agregado da família e amante de superlativos, recordando D. Glória da promessa feita. O agregado alertou: “É mais que tempo, e já agora pode haver uma dificuldade”.
A dificuldade, segundo José Dias, seria a vizinha Capitolina, conhecida como Capitu. Bentinho e Capitu foram criados juntos, e a mãe do menino era aconselhada a cumprir sua promessa antes que algo entre os dois adolescentes ocorresse, já que andavam “[e]m segredinhos, sempre juntos”.
Diante da tristeza da mãe devido à iminência da ausência do filho, José Dias desculpava-se, dizendo que “Se soubesse, não teria falado, mas falei pela veneração, pela estima, pelo afeto, para cumprir um dever amargo, um dever amaríssimo…”.
‘Olhos de cigana oblíqua e dissimulada’
Bentinho, por sua vez, sentiu-se denunciado; não à sua mãe, mas a si mesmo: compreendeu, pela primeira vez, por meio do relato de José Dias, que amava Capitu e que Capitu o amava. Conversou com a garota logo depois de ouvir a conversa sobre o seminário, e juntos decidiram que era necessário convencer José Dias a ajudar Bentinho, para que escapasse da promessa feita pela mãe.
O agregado, embora não visse com bons olhos a família de Capitu – sobre a menina, disse a Bentinho: “Você já reparou nos olhos dela? São assim de cigana oblíqua e dissimulada” -, promete ao menino conversar com D. Glória. Entretanto, meses depois, Bentinho foi enviado ao seminário de São José. Ele e Capitu, no entanto, haviam se beijado e jurado casamento antes da partida.
O seminário: Bentinho conhece Ezequiel Escobar
É no seminário que Bentinho conhece Ezequiel de Sousa Escobar. Três anos mais velho que o protagonista, Escobar logo ganhou a confiança de Bentinho: “A princípio fui tímido, mas ele fez-se entrado na minha confiança. […] Escobar veio abrindo a alma toda, desde a porta da rua até ao fundo do quintal”. Assim, os amigos confidenciaram um ao outro suas respectivas histórias, e foi Escobar quem encontrou uma solução para o problema do seminário.
Bentinho visitava com frequência os familiares e, em uma dessas visitas, levou Escobar e o apresentou aos parentes e a Capitu. Era notável que a amizade entre os dois jovens seminaristas se aprofundava. Ambos queriam desistir do seminário – Bentinho, por Capitu; Escobar, por querer seguir carreira no comércio.
Assim, o último compartilhou uma ideia com o protagonista: “Sua mãe fez promessa a Deus de lhe dar um sacerdote, não é? Pois bem, dê-lhe um sacerdote, que não seja você. Ela pode muito bem tomar a si algum mocinho órfão, fazê-lo ordenar à sua custa, está dado um padre ao altar […]”. Sairiam, portanto, juntos da escola de padres.
D. Glória e Capitu
D. Glória, que queria o filho por perto, mas temia pela promessa, hesitou diante da ideia, porém, por fim, cedeu. Sentia falta do filho e, durante a ausência dele, aproximou-se de Capitu, a qual se tornou uma presença constante na casa:
“Sucedeu que a minha ausência foi logo temperada pela assiduidade de Capitu. Esta começou a fazer-se-lhe necessária. Pouco a pouco veio-lhe a persuasão de que a pequena me faria feliz”. Por isso, permitiu que Bentinho deixasse o seminário, aos 17 anos, e ele foi estudar Direito em São Paulo, graduando-se aos 22 anos.
Escobar servia de mediador das cartas entre Bentinho e Capitu, tornando-se também amigo desta. Ele se casou com uma amiga próxima da moça, de nome Sancha, e trabalhava no comércio de café. Em 1865, Bentinho e Capitu se casaram sob uma chuva de março.
Capitu traiu ou não?
O casamento entre Bentinho e Capitu ia bem, mas o protagonista desejava também um filho, pois acreditava ser o “complemento natural da vida”. Queixou-se sobre isso ao amigo, Escobar, o qual já era pai de uma menina, de nome Capitolina, em homenagem à esposa de Bentinho.
O casal via a filha dos amigos e se enchia de inveja e de esperança. Depois de um tempo, todavia, “[a]s invejas morreram, as esperanças nasceram, e não tardou que viesse ao mundo o fruto delas. Não era escasso nem feio, como eu já pedia, mas um rapagão robusto e lindo”. Deu ao filho o nome Ezequiel, em honra ao amigo.
Escobar comprou uma casa em Flamengo e se mudou com a família. Pouco tempo depois, porém, faleceu: “Escobar meteu-se a nadar, como usava fazer, arriscou-se um pouco mais fora que de costume, apesar do mar bravio, foi enrolado e morreu”.
Ciúmes
O narrador, ao longo de seus relatos, confessou o grande e incansável ciúme que sentia de Capitu em muitos momentos – “Um vizinho, um par de valsa, qualquer homem, moço ou maduro, me enchia de terror ou desconfiança” -, e, no enterro de Escobar, testemunhamos a desconfiança do protagonista em relação à esposa e ao falecido amigo.
Ele observou as lágrimas de Capitu e o olhar que direcionava a Escobar: “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas…”.
O filho de Bentinho e Capitu
Somado a esse episódio no enterro do amigo, havia o fato de Bentinho enxergar no filho a figura de Escobar. Em uma ocasião, foi Capitu que apontou uma semelhança entre os dois: “Você já reparou que Ezequiel tem nos olhos uma expressão esquisita? perguntou-me Capitu. Só vi duas pessoas assim, um amigo de papai e o defunto Escobar”.
Bentinho, nesse momento, não considerou estranha a similaridade. O narrador, no entanto, posteriormente diz que “[n]em só os olhos, mas as restantes feições, a cara, o corpo, a pessoa inteira, iam-se apurando com o tempo”. Esses fatores levantavam a suspeita do protagonista quanto a uma relação extraconjugal entre Capitu e Escobar.
Bentinho começou, então, a alimentar certa repulsa do filho. Via em Ezequiel e em todas as suas ações o retorno do falecido amigo: “Escobar vinha assim surgindo da sepultura, do seminário e do Flamengo para se sentar comigo à mesa, receber-me na escada, beijar-me no gabinete de manhã, ou pedir-me à noite a bênção do costume. Todas essas ações eram repulsivas; eu tolerava-as e praticava-as, para me não descobrir a mim mesmo e ao mundo”.
Sua relação com Capitu também deteriorava aos poucos devido à sua desconfiança. O casal decidiu matricular o filho em um colégio, no qual permaneceria toda a semana exceto aos sábados. Ainda assim, a ausência da criança não gerou melhoria na relação dos pais; na verdade, as suspeitas do protagonista aumentaram, pois a volta do filho aos fins de semana, “ou pelo descostume em que eu ficava, ou porque o tempo fosse andando e completando a semelhança, era a volta de Escobar mais vivo e ruidoso”.
Repulsa em relação ao filho Ezequiel
A aversão que Bentinho sentia quanto a Ezequiel somente se intensificava, e o narrador então nos revela sua nova ideia: adquiriu um frasco de veneno e estava decidido a utilizá-lo para tirar a própria vida. No dia em que comprara a substância, visitou a família, vagou pelas ruas e assistiu a uma peça de teatro, na qual ponderou que era Capitu, e não ele, quem deveria morrer.
Ruminou todos esses pensamentos e chegou em casa com a resolução de derramar o veneno em uma xícara de café, ingerir o conteúdo e acabar com tudo. Preparou o que precisava, mas, enquanto aguardava, o filho veio até ele.
O protagonista descreve, então, os impulsos que o tomaram ao ver Ezequiel. Pensou, em um primeiro momento, em “correr ao café e bebê-lo”. Seu segundo impulso, o narrador afirma ser custoso contá-lo: “mas vá lá, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; não serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se já tomara café”.
Bentinho tentou fazer com que Ezequiel bebesse o líquido, mas recuou e, em vez do veneno, deu-lhe beijos na cabeça. Ele diz à criança, nesse momento, que não é seu pai, o que acarreta o choro do menino.
O questionamento de Bentinho a Capitu
Capitu, ao ouvir barulhos, entra na sala onde eles estavam, pedindo explicações, e é nessa ocasião que Bentinho questiona a esposa sobre sua infidelidade e sobre a paternidade de Ezequiel. Na visão do narrador, “[g]rande foi a estupefação de Capitu, e não menor a indignação que lhe sucedeu, tão naturais ambas que fariam duvidar as primeiras testemunhas de vista do nosso foro”.
Todavia, para Bentinho, não havia dúvidas quanto ao que a natureza lhe mostrava, e irredutível estava em relação à sua verdade. O escritor deixa ao critério do leitor em qual versão acreditar; não há esclarecimentos sobre a suposta traição de Capitu e Escobar.
‘Nem os mortos escapam aos seus ciúmes!’
Bentinho, embora questionado por Capitu quanto às suas suspeitas para que pudesse se defender, apenas dá meias respostas à esposa, a qual ressalta o ciúme descontrolado do marido: “Pois até os defuntos! Nem os mortos escapam aos seus ciúmes!”.
Ezequiel, que havia saído da sala, retornou, e o casal olhou para o menino e para a fotografia de Escobar que estava sobre a mesa. Bentinho e Capitu olharam-se depois, e, apesar de a mulher ter apontado anteriormente a casualidade da semelhança, “a confusão dela fez-se confissão pura”, conforme o narrador. Mãe e filho deixam o protagonista sozinho, que desiste do suicídio.
Separação
Em vez da morte, decidiu, junto à esposa, pela separação. Foram os três, Bentinho, Capitu e Ezequiel, para a Europa. Na Suíça ficaram mãe e filho, e Bentinho retornou ao Brasil. Por vezes, o homem viajava ao país, mas não visitava Capitu.
Enganava, porém, parentes e conhecidos, que queriam notícias dela: “e eu dava-lhas, como se acabasse de viver com ela; naturalmente as viagens eram feitas com o intuito de simular isto mesmo, e enganar a opinião. Um dia, finalmente…”.
Mortes no livro ‘Dom Casmurro’
Bentinho enterrou a mãe, cuja lápide recebeu apenas o escrito “Uma santa”, e também José Dias. Após algum tempo, Ezequiel retornou para visitá-lo e tentar reatar os laços. O narrador, já “metade Dom Casmurro”, informa o leitor brevemente sobre a morte de Capitu no exterior.
No período em que Ezequiel permaneceu no Brasil, Bentinho continuamente via a figura do falecido amigo Escobar no garoto. Desejava que fosse seu filho: “a princípio doeu-me que Ezequiel não fosse realmente meu filho, que me não completasse e continuasse. Se o rapaz tem saído à mãe, eu acabava crendo tudo […]”. No entanto, não era capaz de crer que era realmente pai de Ezequiel.
Em breve, o garoto viajaria novamente. Disse a Bentinho que havia planejado uma visita científica à Grécia com amigos. O homem prometeu ajudá-lo financeiramente e deu-lhe algum dinheiro, mas pensou consigo: “uma das consequências dos amores furtivos do pai era pagar eu as arqueologias do filho; antes lhe pagasse a lepra…”.
Logo arrependeu-se do pensamento intrusivo: “encarei-o depois, como se faz a um filho de verdade; os olhos que ele me deitou foram ternos e agradecidos”.
O que acontece no final do livro ‘Dom Casmurro’?
Ezequiel veio a falecer onze meses depois de sua viagem, não de lepra, mas de febre tifóide. Bentinho questionou mais uma vez a real paternidade do garoto ao ler o texto de sua lápide: “Tu eras perfeito nos teus caminhos, desde o dia da tua criação”. O homem refletiu: “‘Quando seria o dia da criação de Ezequiel?’ Ninguém me respondeu. Eis aí mais um mistério para ajuntar aos tantos deste mundo”.
O livro é, então, finalizado com uma reflexão do protagonista sobre o caráter de Capitu. Bentinho se perguntava se já desde a adolescência sua amada guardava dentro de si a Capitu adulta, sua esposa, que teria o traído com o amigo Escobar. Ainda assim, Bentinho não se esquecia da mulher, embora tenha se encontrado com outras, “[t]alvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada”.
A obra foi disponibilizada na íntegra pelo governo para acesso público. Confira:
Como ‘Dom Casmurro’ poderá ser cobrado na Fuvest?
A famosa obra de Machado de Assis pode ser analisada no vestibular sob a perspectiva do movimento realista explorado pelo autor. Poderiam ser solicitados exemplos dos elementos da narrativa que apresentam as marcas do Realismo brasileiro.
Além disso, o ciúme do protagonista, destacado ao longo da obra e debatido até mesmo pelo próprio Bentinho, pode ser um assunto levantado, tendo em vista a possibilidade de esse sentimento ter sido o único fundamento para a sua desconfiança de Capitu.
A credibilidade da narrativa do protagonista e a construção de Capitu pela sua visão são também tópicos que podem ser abordados. Por fim, a questão da memória e de seu registro por meio da narrativa e o estilo de Machado de Assis são temas interessantes que podem marcar presença nas provas.
Sobre o autor Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis foi um jornalista, cronista, romancista, contista, poeta e teatrólogo nascido no Rio de Janeiro em 1839. Filho de Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, o autor estabeleceu seu legado na literatura brasileira e é considerado um dos maiores escritores da história e o mais importante escritor do Brasil.
Um dos poucos homens negros reconhecidos e prestigiados por sua obra no século XIX, Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e ocupou a presidência da Academia por mais de 10 anos, a qual passou a ser conhecida como a “Casa de Machado de Assis”. O autor faleceu no Rio de Janeiro, em 1908.
Durante sua infância, sem condições financeiras para manter os cursos regulares da época, deu continuidade aos estudos da forma que encontrou e publicou, aos 14 anos, seu primeiro trabalho no Periódico dos Pobres, um soneto intitulado “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”.
Após dois anos, iniciou-se na profissão de aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, onde foi apadrinhado por Manuel Antônio de Almeida, escritor e professor. Ao longo do tempo, trabalhou também como revisor em outros locais e passou a escrever regularmente para variadas revistas.
Machado de Assis foi um escritor versátil e se aventurou em diversos gêneros literários, explorando características do Romantismo e do Realismo. Seu primeiro romance, chamado “Ressurreição”, foi publicado em 1872. Em 1881, nasceu uma das obras mais emblemáticas do autor, intitulada “Memórias póstumas de Brás Cubas”.
Além de “Dom Casmurro”, outras de suas principais produções são “Casa Velha” e “Quincas Borba”. No campo dos versos, um de seus poemas mais conhecidos é o soneto “Carolina”, redigido em homenagem à esposa, Carolina Augusta Xavier de Novais.
Confira as leituras obrigatórias da Fuvest para os vestibulares de 2026 a 2029
Agora, saiba as leituras obrigatórias formuladas pela Fuvest para as edições de 2026 a 2029. Os títulos em negrito são referentes às obras inéditas em relação ao ano anterior do vestibular:
2026
- Opúsculo humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2027
- Opúsculo humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2028
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Júlia Lopes de Almeida
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2029
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira
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